Heilel - Resumos

Resumo 1 - Heilel Ben-Shachar

Boatos me levaram até a vila de osso rachado no noroeste do ermo. Ouvi que a vila estava sendo atacada e saqueada de tempos em tempos pelos lacaios de Varkatosh.

Nunca havia estado assim tão longe da vila curva do rio, e ao mesmo tempo tão perto da morte como agora. A verdade é que preciso ir onde quer que o mal se encontre, e posso ter certeza que ele sempre estará me esperando lá me esperando também, pronto para me matar ou me ver fraquejar.

Juntei-me a um grupo de aventureiros. Um rapaz estranho, de pele azul e cabelos esvoaçados, mas muito bondoso e generoso, e outro bem mais quieto, mas bem cooperativo chegaram lá pelo mesmo motivo que eu. Chinook e Bradley os nomes deles. Parece que temos objetivos em comum. Notei isso principalmente em Chinook, embora ele haja com intenções diferentes. Só espero que ele não sofra ou não se decepcione com toda aquele devoção pelo bem que tem ao querer de vez em quando perdoar e livrar aqueles que precisam pagar pelos seus pecados.

Já Bradley parece ter vivido e sofrido bastante. Parece ter um discernimento claro de como tratar um capanga do mal. Tem seus mistérios e seus vícios, mas de certa forma a bebida não atrapalha seu julgamento. Algo bem estranho. Nunca vi ninguém aguentar tanto bebida assim.

Então nós três fomos perseguir os bandidos saqueadores. Sofremos um ataque surpresa de um grupo comandado por um dragonborn de Varkatosh e seus kobolds comandados. Grupo pequeno. Com ele achamos uma pedra vermelha em forma de chama. Acho que deve ser algum tipo de distintivo ou insígnia do dragão vermelho.

Acabamos pegando outro caminho, por onde um dos lacaios tentou fugir, e achamos mais três deles numa clareira. Agora a surpresa foi nossa e pegamos um para interrogar. Se borrou de medo, não o julgo por isso, mas acabou entregando a localização do restante do bando. Além de ser um bandido ainda era cagueta. Péssima combinação!

Lá ainda tinha um baú com um jarro vazio e uma chave de ferro dentro.

O dia ficou difícil depois dai. Fomos atacados por um Bulette, mas recebemos ajuda contra ele. Um dragonborn conjurador e seguidor do Grande Vallond, mas que parece agir de forma meio irresponsável, e um alto elfo que cantarola ao lutar. Firax e Maiev, respectivamente. Apesar de Firax quase ter matado Bradley de forma irresponsável, posso dizer que me agrada conhece um descendente de Vallond, filho de Vallion. Ambos acabaram se juntando ao nosso grupo.

Mais tarde a noite demonstrou ser perigosa no ermo. Quatro panteras negras com oito patas cada nos atacaram. Foi aqui que cai no primeiro golpe de uma delas. Chinook parece ter caído também depois e novamente uma ajuda apareceu na batalha. Bradley e os outros derrubaram todas elas. Outro elfo apareceu, um arqueiro agora que ainda não disse seu nome, mas que parece ter boas intenções. Pretende nos ajudar contra o restante dos saqueadores a serviço de Varkatosh.

As panteras nos deram motivos suficientes para arrumarmos um local para descansar e nos recuperar dos ferimentos. Bradley e o arqueiro acharam uma caverna, supostamente o toca das panteras. Elas parecem ter matado três homens. Ainda acharam um filhote de pantera por lá.

Me diga, Khamael, Elohim Gibor, a força divina. Se essas panteras são más, este filhote merece morrer ou viver? Guie-me.

Khamael

Boa!
Resumo 50 xp
Vallunium, filho de Vallond.
E a toca das panteras é na ruína próxima de onde elas atacaram vocês.

só sei que quero ir no barcrawl

pp90 escreveu:só sei que quero ir no barcrawl

ahuahuahuahuhuahu contra Bradley não tem como competir

Felipe Savino escreveu:Boa!
Resumo 50xp
Vallunium, filho de Vallond.
E a toca das panteras é na ruína próxima de onde elas atacaram vocês.

Obrigado pela correção Khamael! E agora, o que faço com este filhote de pantera?

Resumo 2 sessão do dia 17/12/2016 - Heilel Ben-Shachar
Os novos integrantes foram uma mão na roda na hora de montarmos um acampamento. O rodízio de turnos de vigia nos ajudou bastante a passar pela noite sem grandes problemas e todos conseguimos nos recuperar bem das batalhas do dia anterior.

O filhote de pantera ainda está vivo e todos parecem estar paparicando muito ela. Firax parece ser o que mais de apegou a ela. Eu ainda tenho minhas dúvidas em relação a manter esse filhote. Só porque é um filhote não quer dizer que não seja mau, ou que não irá se tornar em algo maligno e cruel quando adulto. Por mais que talvez seja possível educar e muda a índole de uma criatura, como alguns parecem acreditar nisso, não acho que isso se aplicaria a todas as criaturas, principalmente em relação a essas monstruosidades animalescas. É como Chinook disse, elas caçam por prazer, e algum dia qualquer inocente pode ser o alvo e o brinquedo deste filhote.

Mais tarde Bradley achou uma trilha de kobold. Uma recente, talvez feita durante a noite, foi o que ele disse. Estamos sendo observados por eles. Nos preparamos e seguimos por ela até sermos emboscados por um pequeno grupo deles. Foi um ataque rápido em que nem tive reação, mas Bradley foi rápido no gatilho com sua arma, assim como Firax e Maradrin.

Seguimos mais adiante até acharmos um acampamento numa clareira. Os mais furtivos se espalharam cercando o acampamento, enquanto eu e Firax continuamos pela trilha até a entrada do lugar. Mais servos de Varkatosh estavam por ali, e comandando todos eles estava um dragonborn vermelho em uma armadura claramente em referência ao terror carmim.

Nosso ataque foi muito bom e eficiente. De um lado Bradley e Maiev, do outro, Maladrin com Chinook um pouco mais pra trás, e eu entrando pela frente com Firax logo atrás de mim. Minha espada clamava por justiça, e ela seria entregue em nome de todos os aldeões da vila de osso rachado. De acordo com as informações prestadas pelo Kobold do dia anterior, aquele ali era o outro dragonborn que chefiava os ataques àquela vila.

Não podia esperar menos de Firax naquela ocasião. Ainda mais com aquela criatura vil e abjeta insultando a memória do grande Vallond. Lutou muito bem dessa vez, e além disso, compreendia que a única coisa que aquele dragonborn vermelho merecia era a morte. O que me estranhou de certa forma foi Bradley. Ele e Maiev, e Maradrin também parecia apoiar, disseram querer informações daquele lagarto, mas nunca vi alguém disposto a até se jogar na frente de uma magia para proteger uma escória que não diria nada a nós, muito menos alguém tão ferido assim como estava Bradley naquele momento. Que loucura!

Logo em seguida ele se embrenhou no mato partindo por outra trilha nos deixando ali no acampamento. Talvez algo de errado esteja acontecendo com ele, ou finalmente a bebida deve estar fazendo efeito nele. De Maiev, apenas pensei tê-lo ouvido conjurar alguma magia.

De qualquer forma, o correto foi feito e estamos todos bem. A vila parece estar a salvo, ao menos por enquanto, e definitivamente parece que mais um grupo de aventureiros se reúne em resposta ao tirano do ermo. E agora, desafiando-o em seu próprio território. Mas ainda há muito a ser feito, e mais nome tem aparecido nesta nossa campanha. Suspeito que ele seja um dragão filho de Varkatosh.

Mereço meu bônus hein mestre

Hahahaahahaha, é importante pedir né?!
XP do resumo. 50.

Felipe Savino escreveu:Hahahaahahaha, é importante pedir né?!
XP do resumo. 50.

Pedir e merecer ahuahuahuahahu =)

huuum...

Chorou e mamou! hahahahahahaa

boa Shox!

dvdvecna escreveu:huuum...

Chorou e mamou! hahahahahahaa

boa Shox!

Não ganhei a mamada... vamos ver se no próximo resumo rola ahuahauhauha

Benefícios de resumo são diferentes agora.
Hahahhahahaha

Resumo 3 - Heilel Ben-Shachar
Começo do verão do ano de 5492. Norte da região do ermo.

Os dias mais longos favorecem nossa viagem no ermo. Depois de um curto descanso em um acampamento inimigo partirmos em direção à garganta escaldante, uma base militar dos draconatos vermelhos inserida numa caverna mais ao norte do ermo. Sinto que nosso grupo se entrosa cada vez mais apesar das diferenças de pensamento. Bradley e Fyrax parecem fazer o que é necessário sem pestanejar, e isso é bom. Enquanto que Maradrin e Chinook parecem querer poupar alguns inimigos. Há tempo para tudo nesse mundo, mas esses não são tempos para se perdoar os transgressores. Não naquela situação de invasão ao um posto militar. Pior para o serviçal kobold. Ele havia dedurado a localização de seu senhor para nós. Com certeza nos deduraria se o deixássemos vivo e escapasse para outra base ou acampamento, esse tipo de sujeito não pode ser uma preocupação a mais para nós enquanto estivermos andando em território inimigo.

A base foi vasculhada com eficiência apesar dos perigosos geográficos e armadilhas. No entanto, nem tudo saiu como eu queria e Camroth e outros salteadores conseguiram fugir para o que acredito ser uma fortaleza no vulcão de nome Aegtrithax. Deve ser de lá que as principais ordens do lagarto vermelho vem, e justamente por isso é que preferia ter dado cabo de todos eles. Assim a comunicação entre a base e o vulcão estaria prejudicada ao mesmo por um tempo. De qualquer forma, o dia do julgamento de Camroth está marcado, e sua sentença é a morte. Juro, sob o símbolo que me foi dado, que ainda o encontrarei para que a justiça seja feita.

Na caverna ainda encontramos todos os suprimentos da vila de osso rachado e de outras mais localizadas nas proximidades. Talvez teremos que fazer mais uma viagem para o esconderijo para conseguirmos transportar e dividir tudo de maneira justa, mas ao que parece, o trabalho está feito por aqui, ao menos por enquanto, pois a vigília sempre deve ser constate.


Símbolo de Heilel, elaborado e pintado em seu escudo por Hermenides.

Ahhhh muleque, Segura esse Heilel aí!!! Hahahahaha

Resumo 4 da sessão 29/01/2017 - Heilel Ben-Shachar




Ainda se é possível sentir a presença e o domínio de Varkatosh nesta parte do ermo, mesmo nós tendo derrubado uma de suas bases. Não sei ao certo de onde saiu, mas uma besta voadora parecida com um dragão parece ter nos seguido desde que saímos da garganta escaldante. Acho que pode ser válido pensar que ele saiu de algum outro posto, algo mais próximo do vulcão e para onde Camroth fugiu, e nos alcançou facilmente devido ao vôo em altitude. Passou alguns dias nos observando, o que me levou a crer que podia ser algo parecido com o que Maiev faz com seu calango. Talvez estivéssemos sendo observados diretamente pelo grande olho do tirano do ermo, e isso me dava uma sensação ruim. Ainda havia o fato de estarmos guiando uma criatura daquela diretamente para a vila. Ou seja, ela precisava ser derrubada de qualquer jeito.

Com este intuito armamos uma emboscada, ou ao menos tentamos, pois não faço a menor ideia de como se embosca uma criatura daquele tamanho e com aquela envergadura de asas. Encontramos um terreno mais aberto próximo a um morro mais elevado e abrimos fogo com o arco de Maradrin e as armas de Bradley. Chinook trouxe a sua brisa abençoada para nos proteger, enquanto eu esperei pela descida do animal. Maiev, no momento certo, usou de sua magia para tentar prender o dragonete trazê-lo ao chão, o que foi uma tarefa muito difícil. A enorme criatura soltava baforadas assim como dragões, e eu e Maiev fomos os alvos.

Essa luta a distância me deixou um pouco ansioso para entrar em ação. Talvez se tivesse asas, assim como Kamael, a luta teria terminado mais rápido. Além disso, tínhamos uma baixa no grupo. Fyrax foi acertado por alguma coisa logo nos primeiros dias de retorno à vila, e não acordou desde então. No entanto, creio que o desafio serviu para tirar qualquer dúvida minha sobre a habilidade de combate dos outros membros. Cada vez mais creio que seremos uma peça importante para a derrocada desses tiranos draconicos. Se hoje nós somos um pequeno espinho preso inconvenientemente na pata de Varkatosh, amanhã seremos o antídoto que neutralizará o veneno que destila na grande floresta dos elfos, e assim creio que mostraremos a todos esses lagartos tiranos que não somos ovelhas indefesas e nem brinquedo algum para que possam fazer com nós e nossos lares o que bem entenderem.

Que a punição divina da sagrada justiça caia perante eles, e que eu tenha a cabeça de cada um deles em cada ponta da minha estrela!

"A justiça sem a força é impotente, a força sem justiça é tirana."


(Ishtar égua que auxilia Heilel)

Resumo 5, sessão dia 04/02/2017 - Heilel Ben-Shachar

Sexta era. Ano 5492. Região sul das cordilheiras de Marosborosznok.

Os dias passam e as luas se movimentam pelo grande céu estrelado. Logo teremos as três cheias e as águas do grande rio Zandor se transbordarão lá perto da vila. Também foi nesse período que Khamael apareceu pela primeira vez a mim e, foi nela e nas suas lições que pensei ao ver Bradley enfrentar seu passado de maneira justa e direta, aceitando as consequências de seus atos e a sua punição adequada. O juízo final chega para todos não importa o quanto corram ou fujam, e naquele dia Bradley andou em direção a ele com a devida coragem e responsabilidade.

"- Toda ação cria uma reação igual e oposta."

Dizem que a justiça é a vingança do homem em sociedade, assim como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem. E era esse o estado daquele espírito vingativo que buscava um acertos de contas com Bradley. Ali, em meio ao ermo, eles se encararam num bom e velho julgamento por combate, a forma mais primitiva e selvagem de se fazer justiça. Ele era uma criação do próprio Bradley. Uma reação para as ações dele do passado. Algo de que não poderia escapar pois esta é a lei universal.

Bradley se foi, mas as consequências de seu ato naquela noite ficaram, pois o que fazemos em vida ecoa na eternidade. Uma lição, que creio eu, ficará na mente daqueles que a presenciaram, e que farei o possível para transmiti-la porque a vida e morte daquele aventureiro é digna de constar nos livros de história que falam sobre os grandes heróis.

Em mim, cresce cada vez mais o entendimento de que sou uma reação para todo o mal, tirania e desgraça que existe no mundo. O mal me engendrou no fundo daquele poço, e das profundezas trevosas e sombrias eu sai em resposta. Um espírito de luz vingativo que veio para punir aqueles que são maus. Este é o meu trabalho aqui. Eu sou o portador da luz que brilha em meio ao fundo escuro da maldade queimando-a com o poder divino da justiça.

"O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que havia caído do céu sobre a terra. À estrela foi dada a chave do poço do Abismo. "

Excelente resumo! Boas referências! Hahahahaha

Felipe Savino escreveu:Excelente resumo! Boas referências! Hahahahaha

ahuahuahauahu Tem referências para aqueles quem possuem olhos para ver e ouvidos para ouvir...

Resumo 6, sessão dia 04/03/2017 - Heilel Ben-Shachar
Sexta era. Ano 5492. Em algum lugar do grande ermo nas ruínas élficas da antiga floresta de Patapatani.

Andando por esta vasta região percebo que, o que hoje compõe este vasto ermo, um dia foi uma grande floresta fértil e próspera. Aos poucos ela demonstra sinais de tentar crescer novamente, também reagindo ao terrível destino imposto à ela pelo lagarto vermelho que a tomou como território seu nos anos que se passaram. Marcas de seu passado glorioso estão a mostra e nos oferecem segurança para acampar, assim como surpresas boas e ruins.

Numa ruína do que talvez tenha sido alguma base élfica de quando aquilo tudo era uma floresta, encontramos um sujeito que vagava sozinho pelo ermo. Ragnar tinha o olhar de quem já passou por bons e maus bocados, mas, acima de tudo, havia nele um desejo por justiça contra todos os dragões que espalham maldades. Ao menos foi isso que senti nas conversas que tive com ele. Bem-aventurado seja ele e sua busca!

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos."

A presença daquele elfo foi bem-vinda em nosso meio. Nos trouxe informações e equipamentos. Uma grande surpresa. Seu ódio por Crígarus o tornou grande conhecedor dos dragões. É mais uma vez o princípio da ação e reação agindo, e é mais um aliado neste levante contra os tiranos. Felizmente, vejo que ele escolheu o lado certo da história.

Segundo ele, não são apenas três grandes lagartos, mas cinco como as cinco pontas de minha estrela. Varkatosh, o grande vermelho, o tormento carmesim do ermo e do vulcão. Crígarus, a lâmina do deserto. Slakish, a víbora da floresta, cuja as palavras venenosas dominaram a floresta de Patapatani. Rictus, negro como a morte, senhor do pântano. E um grande branco que domina os campos nevados, o mais silencioso até o momento, mas tal silêncio não significa que não esteja agindo.

A viagem até tem sido reveladora. Algo despertou em Chinook que parecia mais disposto ao combate contra seres do mal que encontramos vagando pelo ermo. Ao que parece os Yuan-tis, seres que dedicaram suas vidas em adoração a um falso deus serperte, se aliaram a Slakish da floresta e pareciam estar caçando grupos de elfos espalhados pelo ermo. Temo que um dos alvos seja o grupo de fronteira do qual Maiev nos contou e o qual estamos indo encontrar.

Penso que devemos encontrar o esquadrão o quanto antes, pois Slakish movimenta suas tropas e aliados de maneira perigosa, e está na hora extirparmos esse veneno que corre desimpedido.  É o momento de pisarmos na cabeça da serpenta ardilosa e renunciamos ao pecado. De esmagarmos todas suas tramóias e ações malignas que corroem os povos de zandor. É o momento de agirmos com coragem e destemor, de brandir a espada da justiça com força e precisão, pois o tempo anda e os dias se passam e o dia do juízo final se aproxima para todos aqueles que agiram com iniquidade.

"A espada da justiça não tem bainha, pois ela nunca descansa."

Shox escreveu:"A espada da justiça não tem bainha, pois ela nunca descansa."

Boto fé.

Bom resumo!
Amanhã te falo o benefício.

Resumo 7, sessão dia 11/03/2017 - Heilel Ben-Shachar

Ano 5492 da sexta era, a era dos dragões em Zandor.

Vejo empálica cheia no céu indicando o verão. Umbar também cheia, anunciando o sexto mês. E Anúra está minguante, como uma fina unha vermelha arranhando o céu noturno. Segundo os elfos, algo em torno do décimo quinto dia do mês. A noite com as três cheias passou e eu nem pude notar direito tal evento. A viagem pelo ermo fica cada vez mais extenuante e novos eventos chamam a atenção. Só espero que a coroação das três rainhas tenha trazido fertilidade às margens do grande rio Zandor, principalmente aos povos do lado desértico.

Nestes 25 dias enfrentamos muitos perigos e novos inimigos como os Yuan-tis, no entanto o ermo nos guardou coisas boas. Talvez recompensas pelas nossas ações retas até aqui. Alguns bons contatos com pessoas boas e corajosas como Gisele, devota das forças da natureza, e Ragnar, o matador de dragões, foram feitos. E achamos um lugar extremamente tranquilo e fértil, certamente um dos santuários dos quais Gisele falou, coroou nossa chegada a Patapatani.

Ali, naquele pequeno oásis de calmaria, onde nem mesmo uma fogueira pode ser acesa, eu intui algo. Toda aquela sensação revigorante do lugar, e principalmente toda aquela paz estava ameaçada. Percebendo que nenhum fogo era possível se manter ali, vi como um sinal de que o quer que mantivesse aquele recinto, ou quem, ele resistia ao grande lagarto de fogo. Diante daquela compreensão eu sai dali não só mais revigorado fisicamente, mas também mais convicto de que minha missão é fazer vingar o desejo daqueles que querem seus territórios de volta.

Mas, como tudo na vida, para esta retomada há um preço. Muito luta será travada. A paz daquele lugar, e a qual Chinook tanto fala, só será conseguida através da espada, de muito sangue derramado e de sacrifícios. É um caminho tão inconstante e vermelho como Anúra, que nos reserva um lugar de paz e serenidade como a luz branca de Empálica, mas que só é possível graças à vigília de Umbar, aquela que age na escuridão, sendo nem tão rápida e sangrenta, e nem tão inerte e calma. Uma medida justa dos dois lados que sabe que só há paz se houver luta.

"Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada."

Resumo 8, sessão dia 18/03/2017 - Heilel Ben-Shachar

Sexta era. Ano 5492. Base de operação elfica localizada numa clareira ao norte da floresta.

Partimos atrás da tal patrulha elfica que segundo o centauro Quirax estaria numa clareira ao norte de Patapatani. Foram mais 16 dias até chegar na clareira, que conseguimos chegar graças a ajuda de Laratrix, uma elfa ágil que encontramos no caminho e que se desloca pela floresta com extrema facilidade. O que é de certa forma incrível já que todos nós andávamos com certa dificuldade, especialmente os cavalos. Há uma aura nefasta que paira sobre a floresta e que a envenena fazendo-a resistir a não somente nosso movimento, mas ao dos próprios elfos também.

No caminho encontramos um aperitivo do que é enfrentar um dragão. Uma cria de Slakish residia nesta região ao norte. Proclamava ser seu território, no entanto tínhamos uma versão diferente para aquela lorota. A versão correta, e, por isto, mais forte. Sua cabeça arrancada, não como um prêmio, mas porque era o certo a se fazer. Uma criatura daquela nunca conseguiria consentir em um acordo para deixar aquelas terras ou para que deixasse de ser má.

É cada vez mais nítida a diferença entre o bem e o mal presente neste mundo. Todos os dragões cromáticos são maus. Orgulhos de seus poderes e linhagem, acham que tudo lhes pertencem e que não precisam prestar contas a ninguém. Bom, vim aqui para cobrar essa conta, e na lista do dia estava este Slick. O orgulhoso filhote mostrou do que eles são capazes e nos deu uma dimensão de como os verdes lutam.

A noticia de sua morte chegará rápido aos ouvidos de sua mãe. Isto me faz me lembrar de uma outra informação que conseguimos com um grupo de Yuan-tis há alguns dias. Slakish parece planejar agir pelas costas de Varkatosh expandindo seu território em direção a parte desolada pelo fogo. Me parece uma oportunidade de enfraquecermos os dois lados. O que me preocupa é como os outros dragões irão agir ao saber que Slakish e Varkatosh estão em atrito. Irão agir aproveitando a oportunidade ou irão esperar que os dois se matem? Talvez tenhamos anos mais turbulentos daqui para frente com guerras por todo o continente. Quanto a nós, devemos continuar fazendo nossa parte, assim como na fábula do beija-flor. Não importa quantas baforadas nos atinjam, quantas patadas nos firam, no final do dia o mal cairá e nós estaremos de pé.

Tomara que esteja tudo com o velho Hermenides. Também gostaria de saber o que Khamael acha de tudo isso. Faz algum tempo que ela não aparece.

"não se trata de bater forte. Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer."

Cade o botão "Curtir" desse negocio?!
Muito bom shox!