Crônicas de Zandor
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Bradley - Resumos

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Mensagem por Henrique`s guide to GIFS Sáb Dez 24, 2016 11:12 am

Vila do osso rachado


O ermo. Por mais que o termo remeta a falta de vida, o ermo é justamente o contrário. A vida ali existe em profusão a sua maneira, animais, e plantas prosperam a sua maneira. O terreno é um cerradão fechado de árvores baixas e plantas espinhosas, as poucas trilhas e estradas não são bem conservadas. O ermo é ermo justamente pela falta de autoridades e poderes organizados, a única lei ali é a do mais forte, e as crias de Varkatosh deixavam isso bem claro. O lagarto derrotado em Merim voltou para sua montanha de fogo e de lá aterroriza novamente o ermo oprimindo os que tentam uma vida naquele lugar.
   O sol ia alto no céu em um dia particularmente quente, não era incomum em dias assim ocorrerem incêndios espontâneos devido ao mato seco e a calor. Um som de cascos ritimado e constante vinha pela trilha em meio a vegetação fechada, uma égua malhada vinha tranquila levando um homem de chapéu surrado e vestindo um sobretudo de couro azulado. O homem tinha o rosto bronzeado de sol e sujo de poeira, sua barba era espetada e lhe faltava asseio. Suas rugas eram como escarpas sinuosas em uma paisagem árida, um homem que já havia visto muito da vida e do mundo. A égua soltou um breve relincho de ansiedade. - Calma garota, estamos quase chegando. A voz do homem era rouca e cansada.
   Tão logo terminou a frase a mata chegou ao seu fim, e a trilha se abriu em um campo de mato baixo e seco que levava até uma vila pequena, um grupo de pessoas estava a frente do que seria a “entrada” daquele local. O pistoleiro desceu da égua e foi caminhando até lá afim de ver qual o motivo da “reunião”. Ao que parece as pessoas ali reunidas estavam levando toda a sorte de produtos agrícolas para trocaram na cidade, mas a cidade estava sem dinheiro para trocar os produtos pois haviam sido atacados e pilhados por servos de Varkatosh. Os boatos eram verdadeiros, estava no caminho certo. Um jovem se adiantou para o guarda que explicava a situação aos agricultores suplicantes, ele tinha a pele levemente azul e um olhar terno quase emanando calma e tranquilidade. Ele disse ao guarda que cobriria os custos da cidade em nome daquele povo. Um pouco de bondade rara nesse mundo.
   O pistoleiro negociava um pouco de tabaco com um agricultor quando ouviu alguém do tablado perguntando se havia moedas de menor valor para serem trocadas, Bradley pesou suas moedas e viu que havia um bocado de cobres e pratas e lhes ofereceu a troca. O líder da vila ficou muito agradecido. Uma figura alta estava parada junto ao guarda conversando com ele sobre os ataques que a vila vinha sofrendo, o homem usava uma máscara cobrindo completamente seu rosto. Voz tranquila e firme. Seu nome era Heilel pelo que escutara, e o nome do rapaz azul era Chinook que sempre falava assoviando, isso irritava um pouco o pistoleiro mas o garoto parecia verdadeiramente bem intencionado. Em uma breve conversa os três concordaram em caçar os assaltantes da vila e recuperar ouro roubado. Dormiram na taverna da cidade, Bradley comprou um bom estoque de aguardente forte inclusive tomou uma garrafa durante a noite. Noite tranquila para os outros. O pesadelos nunca o abandonaram, começaram desde que saiu do ermo da última vez, e apenas pioravam. As noites nunca eram tranquilas. Nunca.
   Saíram muito cedo com o sol nascendo, o pistoleiro achou rastros e então os seguiram em meio a mata fechada de trilhas esparsas. Notaram movimento ao redor deles, uma emboscada. Mas seus sentidos o alertaram antes que os inimigos pudessem aproveitar de ua vantagem. Bradley fez seu trovão soar pelo vale seco, liquidando um dos Kobolds com um único tiro. Sacou a ruína do deserto e atirou contra outro que tombou ante o ferimento causado pelo projétil cauterizante. Heilei e chinook partiram para cima dos outros fazendo sua parcela de morte. Chinnok não usava qualquer tipo de proteção e lutava usando duas espadas curtas. Seria ele um daqueles sábios das montanhas que lutam com armas de fazendeiro e seus próprios punhos? Talvez. Uma flecha em seu tronco levou essa indagação embora enquanto outra acertava o tronco onde estava encostado. Um dos filhos do maldito dragão disparava flechas em essa direção, a que o acertara perfurou a proteção da armadura e doía um bocado. Um maldito kobold lançou uma pedra certeira em sua testa que agora dois e sangrava. Irritado com a emboscada Bradley recarregou o trovão e preparou a ruína do deserto. Saiu de sua cobertura com fogo no olhar e descarregou suas armas nos kobolds e no dragonborn. O ataque causo baixas pesadas nos inimigos e os demais deram conta de acabarem com o dragonborn, pilharam os corpos e o pistoleiro empalou o corpo do dragonborn com um aviso. Descansaram brevemente continuaram seguindo a trilha dos assaltantes, em silêncio acharam um pequeno grupo os kobolds tomando conta de um caixote. Eles atacaram furtivamente matando dois e deixando um vivo o qual interrogaram. Descobriram que mais algumas horas a frente havia um acampamento e mais dragonborns nos aguardavam. No caixote acharam um jarro e um chave. Seguimos a trilha mais próximos a cordilheira e fomos atacados por um maldito Bullete, deve ter sido atraído por nossos passos. Em meio ao combate outros aventureiros vieram em nosso auxilio atraídos pela confusão um elfo e um dragonborn de prata alegando ser filho do filho de vallond. O mergulho da besta causou grandes estragos o pistoleiro tentou se afastar mas foi derrubado pela mordida da fera. Bradley se sentiu em paz por alguns instantes, só por alguns instantes. Pois sua esperança de morrer em paz foi avassalada por um calor inimaginável.

Dor.

Agonia.

O ódio queimou nas profundezas de sua alma que já não lhe pertencia.

Uma risada de prazer ecoando em sua mente.

Súbito fôlego de vida preencheu seus pulmões agora inundados do fogo da raiva, o pistoleiro levantou com os olhos brilhando em fogo vivo e atirou com a pistola, girou o tambor da ruína do deserto escolhendo o cano encantado, disparou a arma. O projétil atingiu a besta na cavidade ocular deixando um rastro de cristais de gelo no ar.  A fera caiu inerte, morta finalmente. O pistoleiro sentou-se no cadáver e secou uma garrafa de bebida em uma virada. Após algumas apresentações e alianças os agora cinco caçadores decidiram continuar noite adentro o que se mostrou uma decisão pouco sábia, foram atacados por panteras deslocadoras. Feras mortais difíceis de serem acertadas e com sede de sangue.
   Um novo companheiro também elfo, um arqueiro os ajudou contra as panteras e foi incorporado ao grupo de caça, ao investigar as ruínas Bradley encontrou um filhote de pantera e três corpos em avançado estado de decomposição, pilharam os corpos e ficara de decidir posteriormente sobre o destino da criatura.


Última edição por pp90 em Seg Jan 23, 2017 9:01 am, editado 1 vez(es)
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Bradley - Resumos Empty Re: Bradley - Resumos

Mensagem por Shox Seg Dez 26, 2016 12:35 pm

Mandando chumbo grosso no ermo. Bora transformar esse varkatosh numa peneira.
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Bradley - Resumos Empty Re: Bradley - Resumos

Mensagem por Felipe Savino Dom Jan 22, 2017 2:36 pm

Bom resumo!
Cheio de ódio. Gostei.
Resumo, 50 xp, ainda era nível 5 quando postou.
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