Background - Heilel Ben-Shachar

O vento sopra gélido e forte nas cordilheiras do norte como uma baforada constante que apaga todas as fogueiras. Veneno destila serpenteando as árvores da grande floresta de Patapatani. Fumaça e fuligem ascendem do grande vulcão e uma lava vermelha e ardente escorre pacientemente, como que escolhendo o melhor caminho para prosseguir. No deserto uma enorme sombra paira à altura do sol, mas que não traz nenhum alívio à temperatura escaldante. E das águas pantanosas e pútridas do pântano ao sul de Pedra do Rio exala um gás corrosivo junto ao caminhar dos cadáveres com rostos crispados num ricto de agonia e terror.

Os povos zandorianos, antes soberanos, agora sofrem inseguros em seus próprios lares depois da chegada de grandes seres de além-mar. Ao que tudo indica, eles vieram para conquistar, reinarem absolutos e serem adorados. No entanto, essa disputa de poder, egos e territórios deixa sua marca tanto no relevo e geografia do magnífico continente como na vida de diversos seres e raças oprimidas por essas forças.

Vários são os que fogem. Outros sucumbem ou se conformam e adoram os novos governantes. Há os que se aliam em busca de vantagens e poder. E há aqueles que se levantam sustentados pelos ideais de busca por liberdade e de justiça. Conhecem o que é bom e justo, punem o mal, e lutam inspirados pelos heróis lendários de outrora e seus grandes feitos.

É exatamente num livro repleto de histórias destes lendários combatentes e aventureiros que o jovem Heilel Ben-Shachar se inspira. Ele as trata como uma herança recebida. Algo passado através de gerações e eras até chegar em suas mãos.

Sua história é um quanto tanto peculiar e de certa forma extraordinária. Nasceu não se sabe como, pois foi achado numa manhã de inicio de primavera dentro de um poço seco num vilarejo às bordas do grande deserto.

A criança brilhante, o portador da luz, a estrela matutina, assim foi chamado pelos aldeões, pois a eles deu esperança contra a secura do deserto e iluminou aquele manhã com sua luz própria. Tão logo foi retirado do poço seco, a água voltou a fluir forte e encheu aquele poço depois de meses.
O brilho dela se manteve até pouco depois do sol nascer e aquilo chamou imediatamente a atenção de um velho devoto do conhecimento que passava por ali. Hermenides não era daquele vilarejo, mas pertencia àquela região. Sua vila ficava na margem direita do grande rio, na ponta de um cotovelo bem fechado. Passou grande parte da sua vida dedicando-se ao conhecimento, e por isso, morou bastante tempo em baia das rochas.

Ele já conhecia essa raça de crianças que nascem de era em era, estavam descritas em um livro que leu, e sabia que mais do que trazer água para um pequeno vilarejo ela estaria destinada a carregar um fardo pesado de responsabilidade. Foi por isso que a pegou para criar e protegê-la até que estivesse pronta. E deu-lhe uma nome, Heilel Ben-Shachar.

Heilel cresceu muito bem educado na vila da curva do rio. O velho aventureiro o criou como se fosse seu próprio filho sempre lhe contando as histórias que ouvia, principalmente as de grandes heróis lendários do passado. Um livro que comprou de um antiquário em Baia das rochas era sua principal fonte. Apesar de antigo, nem mesmo o vendedor conseguia precisar quanto, ainda estava em bom estado apesar de não ter o capítulo final, o que ainda rendeu um desconto a Hermenides que era um cliente assíduo da loja.

Com o tempo, Heilel adquiria mais consciência de seu dever de perseguir e punir o mal. Além das história do velho livro, um anjo aparecia para ele de tempos em tempos em seus sonhos. Forte e austero, o anjo lhe ensinou como lutar quando chegou aos 10 anos de idade. Lhe ensinou também a como controlar seu poder que com frequência emanava do seu próprio corpo chegando por vezes a queimar coisas à sua volta.

Esses rompantes ficaram cada vez mais habituais depois dos 10. Hermenides, usando uma dica dado pelo anjo a Heilel, confeccionou uma máscara de ferro com uma pequena pedra de topázio incrustada entre as sobrancelhas. Ela o ajudaria a controlar seu poder.

Um poder que deve ser usado apenas para erradicar o mal, vingar os indefesos e entregar o corte seco e frio da espada da justiça a todos aqueles que agem com iniquidade e são devotos da corrupção. Quando vilas inteiras assim como aquela em que nasceu são destruídas e atacadas. Quando ladrões e bandidos crescem e ficam violentos demais. Ou quando a tirania dos dragões assolar um continente inteiro, será hora do jovem Heilel brandir a espada justiceira e se erguer contra os indignos e malévolos. Sempre pronto e em guarda para trazer luz à escuridão e se aventurar pelo mundo como um guerreiro vingador.

XP: 500

imagem foda!

" - O garoto tem fibra e não hesita em fazer o que é preciso."

Bradley.

To vendo essas mensagens aí....

O cara só fica floodando pra poder pegar renome!

dvdvecna escreveu:O cara só fica floodando pra poder pegar renome!

Exatamente....
Os caras esquecem que eu tenho o poder de manipular como os ranks funcionam.
Hahahaha


Postam imagem fora do post do texto...

Felipe Savino escreveu:

dvdvecna escreveu:O cara só fica floodando pra poder pegar renome!

Exatamente....
Os caras esquecem que eu tenho o poder de manipular como os ranks funcionam.
Hahahaha


Postam imagem fora do post do texto...

ahuahuahauhauahuahauha

Ah, eu sempre fiz isso. Desde lá do face. Prefiro organizar os parágrafos do texto e depois postar a foto. hauhauahuahua

O bom do fórum é que você consegue organizar o post na ordem que você quiser. Até tamanho da imagem.

Felipe Savino escreveu:O bom do fórum é que você consegue organizar o post na ordem que você quiser. Até tamanho da imagem.

Vou experimentar isso na próxima. Se bem que é massa demais a imagem grande ahuahauhauh

Hermenides

Ainda acho que dava pra aproveitar o formato do fórum pra poder colocar as imagens no post, como uma citação. Mas de boa.

Legal!
Só o "Estrela Matutina" que é um apelido meio estranho... mas de resto, show de buela!