Epílogo - Cnarëndir Nardul
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Epílogo - Cnarëndir Nardul
EPÍLOGO – Cnarëndir Nardul
Quando saiu de sua pequena vila, quase vinte anos atrás, Cnarëndir pretendia descobrir a quem pertencia o verdadeiro poder e domínio sobre a Natureza. Por um tempo, pensou que estava nas mãos dos dragões, mas foi convencido do contrário.
Por vezes, chegou a ser mesquinho e desejar o poder absoluto para si, mas foi resgatado dessas ideias pelo exemplo de Chinook e Maradrim. Acabou, enfim, por entender que o poder absoluto da Natureza está na efemeridade da vida, e todo aquele que vive carrega consigo o dom de ser e melhorar o mundo.
Nos dias que se seguiram à derrota de Varkatosh, Cnarëndir auxiliou os elfos e anões a se recuperarem e voltarem à rotina.
Visitou sua vila novamente, apenas para descobrir que seu avô havia partido. Não se entristeceu, porque o velho estava em comunhão com a Natureza pura, e o druida tinha certeza de que podia senti-lo.
Viajou por alguns anos, auxiliando o continente a se reconstruir após a queda da tirania, até decidir que faltava apenas uma coisa a ser feita: a floresta morta para dar lugar ao deserto de Crígarus deveria ser ressuscitada.
De início, usou seus poderes para remover do mapa a imensa montanha no centro do deserto. O druida sabia que se tratava de uma formação natural, mas desejava que todos entendessem sua remoção como um símbolo – a Era dos Dragões havia terminado, e um novo tempo de esperança deveria surgir.
Depois, com o auxílio dos elfos e das dezenas de fadas que podia invocar, colheu uma semente de cada árvore viva em Zandor.
Na noite do solstício de Verão o grande ritual aconteceu. No lugar onde ficava a montanha do dragão azul, Cnarëndir espalhou todos os diamantes que conseguiu colher pelo continente ao longo dos anos – havia vendido quase todos seus pertences mágicos em troca dos recursos para o ritual.
Conseguiu amontoar quase um milhão de moedas de ouro em diamantes.
Começou a invocar os espíritos da natureza e usou sua própria energia vital em um ritual titânico de uma imensa Verdadeira Ressurreição.
De seu corpo, raízes brotaram e se firmaram no solo onde outrora repousava a montanha de Crígarus. Uma árvore colossal, com quase mil metros de altura, e raízes que se espalharam por quase toda Heim, surgiu. Ao mesmo tempo, os elfos que o auxiliavam plantaram as sementes de Zandor no deserto.
Alimentadas pela força vital do arquidruida, as árvores floresceram. Cultivadas e cuidadas, as florestas norte e sul novamente se viram unidas. O deserto deixou de existir, pois em seu lugar a vida havia florescido.
O corpo e a energia do arquidruida serviram de combustível para a árvore colossal. Seu corpo não foi encontrado após o ritual, e quem encosta o ouvido contra a casca da árvore – a quem os elfos passaram chamar de Grande Pai – é capaz de jurar que ouve as batidas de um coração sereno.
Assim terminou o conto da vida de Cnarëndir Nardul, o arquidruida que perseguiu a fonte da Natureza, e no fim, usou seus dons para melhorar o mundo. A memória de seus feitos jamais morreria nas mentes dos elfos, anões e humanos que os testemunharam.
Cnarëndir saiu de sua vila para se tornar um dragão, e acabou se tornando um deus.
Quando saiu de sua pequena vila, quase vinte anos atrás, Cnarëndir pretendia descobrir a quem pertencia o verdadeiro poder e domínio sobre a Natureza. Por um tempo, pensou que estava nas mãos dos dragões, mas foi convencido do contrário.
Por vezes, chegou a ser mesquinho e desejar o poder absoluto para si, mas foi resgatado dessas ideias pelo exemplo de Chinook e Maradrim. Acabou, enfim, por entender que o poder absoluto da Natureza está na efemeridade da vida, e todo aquele que vive carrega consigo o dom de ser e melhorar o mundo.
Nos dias que se seguiram à derrota de Varkatosh, Cnarëndir auxiliou os elfos e anões a se recuperarem e voltarem à rotina.
Visitou sua vila novamente, apenas para descobrir que seu avô havia partido. Não se entristeceu, porque o velho estava em comunhão com a Natureza pura, e o druida tinha certeza de que podia senti-lo.
Viajou por alguns anos, auxiliando o continente a se reconstruir após a queda da tirania, até decidir que faltava apenas uma coisa a ser feita: a floresta morta para dar lugar ao deserto de Crígarus deveria ser ressuscitada.
De início, usou seus poderes para remover do mapa a imensa montanha no centro do deserto. O druida sabia que se tratava de uma formação natural, mas desejava que todos entendessem sua remoção como um símbolo – a Era dos Dragões havia terminado, e um novo tempo de esperança deveria surgir.
Depois, com o auxílio dos elfos e das dezenas de fadas que podia invocar, colheu uma semente de cada árvore viva em Zandor.
Na noite do solstício de Verão o grande ritual aconteceu. No lugar onde ficava a montanha do dragão azul, Cnarëndir espalhou todos os diamantes que conseguiu colher pelo continente ao longo dos anos – havia vendido quase todos seus pertences mágicos em troca dos recursos para o ritual.
Conseguiu amontoar quase um milhão de moedas de ouro em diamantes.
Começou a invocar os espíritos da natureza e usou sua própria energia vital em um ritual titânico de uma imensa Verdadeira Ressurreição.
De seu corpo, raízes brotaram e se firmaram no solo onde outrora repousava a montanha de Crígarus. Uma árvore colossal, com quase mil metros de altura, e raízes que se espalharam por quase toda Heim, surgiu. Ao mesmo tempo, os elfos que o auxiliavam plantaram as sementes de Zandor no deserto.
Alimentadas pela força vital do arquidruida, as árvores floresceram. Cultivadas e cuidadas, as florestas norte e sul novamente se viram unidas. O deserto deixou de existir, pois em seu lugar a vida havia florescido.
O corpo e a energia do arquidruida serviram de combustível para a árvore colossal. Seu corpo não foi encontrado após o ritual, e quem encosta o ouvido contra a casca da árvore – a quem os elfos passaram chamar de Grande Pai – é capaz de jurar que ouve as batidas de um coração sereno.
Assim terminou o conto da vida de Cnarëndir Nardul, o arquidruida que perseguiu a fonte da Natureza, e no fim, usou seus dons para melhorar o mundo. A memória de seus feitos jamais morreria nas mentes dos elfos, anões e humanos que os testemunharam.
Cnarëndir saiu de sua vila para se tornar um dragão, e acabou se tornando um deus.
Vinicius Marinho- Kobold Slayer
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Re: Epílogo - Cnarëndir Nardul
I am groot! ahuahuahuhua
Shox- Escritor
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