O Último - Ascensão e queda
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O Último - Ascensão e queda
-- Ventos da Guerra --
Bilwin carregou os últimos sacos de farinha na carroça com um suspiro - achei que não fossemos acabar nunca. Bilwin era jovem e cheio de energia hiperativo e curioso. - Pare de reclamar e vamos levar essa farinha pro velho Hortor senão ele não vai nos pagar nunca retrucou Wilvyn. Ambos tinham a mesma idade, eram vizinhos desde sempre e viviam grudados. Wilvyn era alguns centímetros mais alto e tinha cabelos em um leve tom verde grama recém cortada que mantinha em um corte reto e curto que lembrava uma escova de banho, o que lhe rendi uma série de chacotas por parte dos colegas. - Então vamos logo escovão. Gozou Bilwin, ele era o melhor lutador da vila tinha um porte físico invejável e sabia manejar uma espada curta melhor que qualquer gnomo da vila, a não ser é claro seu professor Hortor o dono da estalagem da vila, um ex aventureiro aposentado. O caminho até a estalagem foi tranquilo como de costume, a vida no vilarejo era pacata contratando com a imensa montanha de fogo adormecida logo acima.
A vila estava agitada, todos estavam envolvidos nos preparativos do festival da colheita para celebrar mais um ano de paz e fartura. As crianças corriam e brincavam e tentavam roubar comida que as mães faziam para o festival que seria ao por do sol. As moças terminavam de esticar fitas e tecidos coloridos em volta de um grande mastro que costumeiramente penduravam uma bolsa com algumas moedas de ouro para o corajoso que escalasse o mastro, parecia fácil porém os outros concorrentes poderiam atrapalhar jogando frutas e tomates que se espalhavam em cestos por toda a praça do festival.
- Já ia mandar alguém atrás de vocês! Bradou Hortor abrindo de supetão a porta de madeira. - Fique tranquilo Velho, já chegamos. Disse Wilvyn meio a contragosto já começando a descarregar a carroça. - Andem depressa tenho que terminar as tortas para o festival. - Você bem que podia nos dar uma torta, eu estou faminto. Disse Bilwin em tom descorsoado. - Sua torta é melhor da vi…! Uma mudança súbita na direção do vento Wilvyn nem terminou sua frase, ele foi interrompido por uma flecha negra certeira em seu coração, a vida apagou-se de seus olhos antes de seu corpo cair no chão. Hortor olhou para a direção de onde a flecha havia sido atirada.
Pela estrada vinham caminhando, 6 apenas mas com o inferno em seus calcanhares. Uma elfa maravilhosamente linda e mortal segurava um arco a frente de seu corpo com um sorriso em seu rosto. Uma besta metade homem e metade touro com chifres negros e olhar de sangue. um Homem de pele negra. Um anão atarracado com cara de deboche. Um guerreiro fechado em uma armadura de placas completa uma verdadeira torre de aço não havia um centímetro de pele sequer a mostra, ele carregava uma espada de duas mãos que poderia cortar um cavalo ao meio. E por ultimo um jovem com vestes vermelhas leves e uma capa preta como a própria noite, cabelos castanhos claros em um corte militar curto e reto, rosto tranquilo e impassível.
- Malditos, vocês vão pagar! Bilwin correu em direção ao grupo com sua espada curta em mãos. Hortor tentou impedi-lo mas o garoto era pura fúria ele pulo o corpo de seu melhor amigo e saltou para um ataque incauto. A elfa retesou seu arco com outra flecha negra em um piscar de olhos, mas antes que pudesse envia-la em sua mortal trajetória o pequeno e corajoso gnomo estacou no ar e uma fina linha negra se desenhou cruzando seu corpo de cima abaixo, antes de sequer notar o que havia acontecido seu corpo irrompeu em chamas mágicas seu corpo caiu dividido em dois pedaços flamejantes, seu destino foi pior que a morte. Verteu vagarosamente para a espada do homem negro que sorria sem pudor algum. - Foi uma morte divertida Tharok. Disse a elfa disparando a flecha retesada com um sorriso sincero. Flecha passou a centímetros da cabeça de Tharok e cravou-se nas costas de uma senhora que pendurava roupas. - Se divirtam, não quero nenhum sobrevivente ouviu Anárina?. Disse o homem negro enquanto embainhava sua espada. -Aquela vez foi por causa do encantamento de proteção, dessa vez é apenas diversão.
O anão sumiu em plena vista o homem touro urrou gulturalmente e partiu em uma investida juntamente com o gigante de aço. O jovem continuou andando calmamente em direção a vila. Nesse momento a vila toda havia entendido que se tratava de um ataque. Hortor saiu em disparada na direção da praça bradando - Os que forem capazes de brandir uma arma venham comigo! os anciões e crianças vão ao salão comum!
O gigante de armadura brandia sua poderosa espada de duas mãos com crueldade mais esmagando que cortando duas ou até três vitimas de uma vez só. O anão entrava e saia das pequenas casas como uma sombra em plena luz do dia, Anárina deleitava-se a cada flecha certeira. O homem touro acabara de destruir uma casa inteira pisoteando todos os que tentavam fugir. O ultimo finalmente parou de caminhar em meio ao terror e medo que havia se instalado naquela pequena e não mais pacata vila. Respirou fundo e podia quase provar o sabor do medo daqueles pequenos seres que para ele não eram nada mais que formigas. Sentiu o suave vento o fez sentir o cheiro característico da madeira seca, com um movimento de mão e um comando a pilha de madeiras que antes era uma casa inflamaram em profusão. Os feridos do ataque do homem touro Jutos agonizavam gritando enquanto seus corpos são consumidos pelas chamas. As chamas deixaram o Ultimo de certa forma extasiado, com mais um movimento de mão uma língua de chamas se propagou do incêndio inicial e incendiou mais duas casas. - Não nos matem por que estão fazendo iss..! gritou um camponês interrompido por uma machadada certeira na nuca pela sombra do anão que poderia muito bem nem ter estado ali. - Resistam! temos que proteger nossas famílias. Bradou Hortor ele organizou uma parca milícia com uma dúzia de gnomos que mal sabiam pegar em armas. Eles se organizaram em algo que de longe se parecia com uma parede de escudos, tentando proteger a construção maior com base de rochas, o Ultimo ia sistematicamente incendiando casa por casa, alvejando os que saiam correndo de dentro expulsos pelo calor e a fumaça. Anárina e Quavac o anão sorrateiro garantiam que ninguém escaparia com vida enquanto os demais promoviam o massacre.
Um dos gnomos que se juntavam perto do salão arremessou uma lança de mão na direção do ultimo, errou por muito. O jovem ergueu uma sobrancelha incrédulo em uma demonstração de indignação profunda, como tal criatura inferior ousa ataca-lo e nem sequer apresenta um desafio a altura. - Vou honrar sua coragem. A voz era fria e sem emoção muito diferente do inferno que promoviam seus gestos arcanos. Respirando fundo espalmou suas mãos a frente em um gesto amplo da ponta de seus dedos se projetou um grande leque de chamas que envolveu aqueles pobres gnomos sem dar chance alguma. Hortor tossiu e urrou de dor quando as chamas o envolveram, seus olhos lacrimejavam muito e sua garganta ardia. Um forte vento quente encerrou o ataque, ele tentou se levantar procurando sua espada, seu corpo respondeu em parte o que eram suas pernas e tronco se transformaram em uma massa negra e vermelha ele não sabia dizer o que era pele ou tecido de sua roupa, mas nada disso se comparava ao destino dos que estavam no salão se não fizesse nada. Mas nada podia fazer.
O patético ser que o atacara agora crepitada exalando um forte odor de carne queimada apenas 3 sobreviveram a suas mãos flamejantes, mas logo deixariam de sofrer Tharok se encarregou de ceifar suas vidas com a devida dose de sadismo que apreciava. Ele virou-se para o jovem mago - Ultimo, queime tudo. - Será um prazer. respondeu. Esfregando os dedos de sua mão direita e recitando em voz baixa um idioma obscuro o jovem formou uma pequena esfera incandescente do tamanho de uma bola de gude, terminou sua ladainha arcana com uma silaba tônica que fez com que a esfera se expandisse, e a projetou na direção da construção de base de pedra. A esfera flamejante penetrou a porta de madeira e detonou uma explosão que fez o solo tremer, todo o salão desabou em uma explosão flamejante que incendiou as casas restantes.
Hortor abriu os olhos depois da explosão e cuspiu muito sangue e viu o terror. Uma criança de não mais do que 6 anos abraçada a um urso chamuscado ainda em brasa, com o cabelo grudado na pele que se derreteu com o calor da explosão. o Anão arrancava dela um colar com uma pequena joia de pingente. uma joia a qual horror havia presenteado sua filha. seu grito interrompido por uma poderosa bota de armadura na garganta foi a única testemunha do horror que aconteceu a aquela pequena e pacata vila de gnomos.
Os seis deixaram as cinzas da vila para trás enquanto a montanha de fogo começava a expulsar uma pequena mas notável coluna de fumaça negra. Anárina emparelhou com o jovem mago - vou te visitar hoje a noite, quero ver todo esse fogo em ação de novo. e saiu a frente com um sorriso da mais pura alegria no rosto. Os demais sujos de sangue de suas vitimas seguiram rumo ao acampamento enquanto o Ultimo sorria, Aquilo era apenas o começo. O exército do grande Lagarto estava em movimento Zandor jamais será a mesma.
A vila estava agitada, todos estavam envolvidos nos preparativos do festival da colheita para celebrar mais um ano de paz e fartura. As crianças corriam e brincavam e tentavam roubar comida que as mães faziam para o festival que seria ao por do sol. As moças terminavam de esticar fitas e tecidos coloridos em volta de um grande mastro que costumeiramente penduravam uma bolsa com algumas moedas de ouro para o corajoso que escalasse o mastro, parecia fácil porém os outros concorrentes poderiam atrapalhar jogando frutas e tomates que se espalhavam em cestos por toda a praça do festival.
- Já ia mandar alguém atrás de vocês! Bradou Hortor abrindo de supetão a porta de madeira. - Fique tranquilo Velho, já chegamos. Disse Wilvyn meio a contragosto já começando a descarregar a carroça. - Andem depressa tenho que terminar as tortas para o festival. - Você bem que podia nos dar uma torta, eu estou faminto. Disse Bilwin em tom descorsoado. - Sua torta é melhor da vi…! Uma mudança súbita na direção do vento Wilvyn nem terminou sua frase, ele foi interrompido por uma flecha negra certeira em seu coração, a vida apagou-se de seus olhos antes de seu corpo cair no chão. Hortor olhou para a direção de onde a flecha havia sido atirada.
Pela estrada vinham caminhando, 6 apenas mas com o inferno em seus calcanhares. Uma elfa maravilhosamente linda e mortal segurava um arco a frente de seu corpo com um sorriso em seu rosto. Uma besta metade homem e metade touro com chifres negros e olhar de sangue. um Homem de pele negra. Um anão atarracado com cara de deboche. Um guerreiro fechado em uma armadura de placas completa uma verdadeira torre de aço não havia um centímetro de pele sequer a mostra, ele carregava uma espada de duas mãos que poderia cortar um cavalo ao meio. E por ultimo um jovem com vestes vermelhas leves e uma capa preta como a própria noite, cabelos castanhos claros em um corte militar curto e reto, rosto tranquilo e impassível.
- Malditos, vocês vão pagar! Bilwin correu em direção ao grupo com sua espada curta em mãos. Hortor tentou impedi-lo mas o garoto era pura fúria ele pulo o corpo de seu melhor amigo e saltou para um ataque incauto. A elfa retesou seu arco com outra flecha negra em um piscar de olhos, mas antes que pudesse envia-la em sua mortal trajetória o pequeno e corajoso gnomo estacou no ar e uma fina linha negra se desenhou cruzando seu corpo de cima abaixo, antes de sequer notar o que havia acontecido seu corpo irrompeu em chamas mágicas seu corpo caiu dividido em dois pedaços flamejantes, seu destino foi pior que a morte. Verteu vagarosamente para a espada do homem negro que sorria sem pudor algum. - Foi uma morte divertida Tharok. Disse a elfa disparando a flecha retesada com um sorriso sincero. Flecha passou a centímetros da cabeça de Tharok e cravou-se nas costas de uma senhora que pendurava roupas. - Se divirtam, não quero nenhum sobrevivente ouviu Anárina?. Disse o homem negro enquanto embainhava sua espada. -Aquela vez foi por causa do encantamento de proteção, dessa vez é apenas diversão.
O anão sumiu em plena vista o homem touro urrou gulturalmente e partiu em uma investida juntamente com o gigante de aço. O jovem continuou andando calmamente em direção a vila. Nesse momento a vila toda havia entendido que se tratava de um ataque. Hortor saiu em disparada na direção da praça bradando - Os que forem capazes de brandir uma arma venham comigo! os anciões e crianças vão ao salão comum!
O gigante de armadura brandia sua poderosa espada de duas mãos com crueldade mais esmagando que cortando duas ou até três vitimas de uma vez só. O anão entrava e saia das pequenas casas como uma sombra em plena luz do dia, Anárina deleitava-se a cada flecha certeira. O homem touro acabara de destruir uma casa inteira pisoteando todos os que tentavam fugir. O ultimo finalmente parou de caminhar em meio ao terror e medo que havia se instalado naquela pequena e não mais pacata vila. Respirou fundo e podia quase provar o sabor do medo daqueles pequenos seres que para ele não eram nada mais que formigas. Sentiu o suave vento o fez sentir o cheiro característico da madeira seca, com um movimento de mão e um comando a pilha de madeiras que antes era uma casa inflamaram em profusão. Os feridos do ataque do homem touro Jutos agonizavam gritando enquanto seus corpos são consumidos pelas chamas. As chamas deixaram o Ultimo de certa forma extasiado, com mais um movimento de mão uma língua de chamas se propagou do incêndio inicial e incendiou mais duas casas. - Não nos matem por que estão fazendo iss..! gritou um camponês interrompido por uma machadada certeira na nuca pela sombra do anão que poderia muito bem nem ter estado ali. - Resistam! temos que proteger nossas famílias. Bradou Hortor ele organizou uma parca milícia com uma dúzia de gnomos que mal sabiam pegar em armas. Eles se organizaram em algo que de longe se parecia com uma parede de escudos, tentando proteger a construção maior com base de rochas, o Ultimo ia sistematicamente incendiando casa por casa, alvejando os que saiam correndo de dentro expulsos pelo calor e a fumaça. Anárina e Quavac o anão sorrateiro garantiam que ninguém escaparia com vida enquanto os demais promoviam o massacre.
Um dos gnomos que se juntavam perto do salão arremessou uma lança de mão na direção do ultimo, errou por muito. O jovem ergueu uma sobrancelha incrédulo em uma demonstração de indignação profunda, como tal criatura inferior ousa ataca-lo e nem sequer apresenta um desafio a altura. - Vou honrar sua coragem. A voz era fria e sem emoção muito diferente do inferno que promoviam seus gestos arcanos. Respirando fundo espalmou suas mãos a frente em um gesto amplo da ponta de seus dedos se projetou um grande leque de chamas que envolveu aqueles pobres gnomos sem dar chance alguma. Hortor tossiu e urrou de dor quando as chamas o envolveram, seus olhos lacrimejavam muito e sua garganta ardia. Um forte vento quente encerrou o ataque, ele tentou se levantar procurando sua espada, seu corpo respondeu em parte o que eram suas pernas e tronco se transformaram em uma massa negra e vermelha ele não sabia dizer o que era pele ou tecido de sua roupa, mas nada disso se comparava ao destino dos que estavam no salão se não fizesse nada. Mas nada podia fazer.
O patético ser que o atacara agora crepitada exalando um forte odor de carne queimada apenas 3 sobreviveram a suas mãos flamejantes, mas logo deixariam de sofrer Tharok se encarregou de ceifar suas vidas com a devida dose de sadismo que apreciava. Ele virou-se para o jovem mago - Ultimo, queime tudo. - Será um prazer. respondeu. Esfregando os dedos de sua mão direita e recitando em voz baixa um idioma obscuro o jovem formou uma pequena esfera incandescente do tamanho de uma bola de gude, terminou sua ladainha arcana com uma silaba tônica que fez com que a esfera se expandisse, e a projetou na direção da construção de base de pedra. A esfera flamejante penetrou a porta de madeira e detonou uma explosão que fez o solo tremer, todo o salão desabou em uma explosão flamejante que incendiou as casas restantes.
Hortor abriu os olhos depois da explosão e cuspiu muito sangue e viu o terror. Uma criança de não mais do que 6 anos abraçada a um urso chamuscado ainda em brasa, com o cabelo grudado na pele que se derreteu com o calor da explosão. o Anão arrancava dela um colar com uma pequena joia de pingente. uma joia a qual horror havia presenteado sua filha. seu grito interrompido por uma poderosa bota de armadura na garganta foi a única testemunha do horror que aconteceu a aquela pequena e pacata vila de gnomos.
Os seis deixaram as cinzas da vila para trás enquanto a montanha de fogo começava a expulsar uma pequena mas notável coluna de fumaça negra. Anárina emparelhou com o jovem mago - vou te visitar hoje a noite, quero ver todo esse fogo em ação de novo. e saiu a frente com um sorriso da mais pura alegria no rosto. Os demais sujos de sangue de suas vitimas seguiram rumo ao acampamento enquanto o Ultimo sorria, Aquilo era apenas o começo. O exército do grande Lagarto estava em movimento Zandor jamais será a mesma.
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Re: O Último - Ascensão e queda
Biblioteca do dragão
Se algo já houvesse sido registrado na face de Zandor provavelmente haveria ali na Grande biblioteca de Merim algumas cópias ou até mesmo originais desses registros. Desde a invasão do reino-merópole pelo exército do grande lagarto Último havia passado grande parte de seus dias ali na biblioteca explorando e estudando seu vasto acervo. Seu grimório havia ganhando algumas dezenas de páginas desde então. A sala reservada em uma parte discreta e de acesso restrito, guardava uma sessão especial onde estava o acervo mais raro e valioso, não era a toa que o dragão fizera sua morada ali. O jovem mago de rosto simpático chegou cantarolando em voz baixa mais para ele do que os demais uma canção élfica. Os corredores da biblioteca eram adornados de pergaminhos e mapas com diversos pomas e passagens da história de Zandor, painéis contando a história das guerras colonizadoras do oeste, a formação dos reinos de Zandor e até a chegada dos dragões no continente. O corredor se abria em um certo ponto em uma espécie de recepção com um balcão onde estava sentada uma meia-elfa com algumas marcas do idade (o que significava pelo meno uma centena e meia de anos) com cabelos azuis muito escuros amarrados em um coque bem apertado no topo da cabeça, ela lia com atenção um pergaminho com óculos de leitura apoiados suavemente na ponta de seu fino nariz. Assim que último deu dois passo em direção ao balcão ela ergueu a cabeça e lhe abriu um sorriso. - Bem vindo Capitão último Como posso ajudá-lo? Perguntou de maneira afetadamente simpática. - Varkatosh convocou-me aqui está manhã. Respondeu com o melhor de sua simpatia. - Sim, vejo aqui mas está um pouco adiantado, aguarde aqui por gentileza. Disse a Mulher com um gesto para um sofá de madeira vermelha e um tecido púrpura. - Obrigado, a senhorita é muito gentil além de bela é claro. Flertou o jovem. - Obrigado aceita algo para beber? Corou a recepcionista lisonjeada pelo elogio calculado do dissimulado jovem. - Obrigado sua presença já me é bálsamo o suficiente para essa breve espera. O sorriso foi o golpe de misericórdia. - A que horas você sai do trabalho? Uma Mulher encantadora como você deve ser uma companhia muito agradável para uma noite quente de verão. - Saio uma hora após o por do sol, um vinho seria bom, conheço uma ótima taverna aqui perto.
Valquíria, Esse era seu nome. Estava completamente encantada pelo jovem e simpático humano. Aquele sorriso encantador, aquelas palavras suaves. Seus pensamentos foram interrompidos pela porta atrás dela se abrindo. - Pode entrar Capitão, te espero aqui mais tarde. Disse com uma piscada e um sorriso nada inocente. Um homem Saiu pela porta, de meia idade, alto e forte. Ele tremia um pouco e estava muito pálido. Quando passou pelo mago acenou brevemente a cabeça quase um espasmo nervoso. Tal reação era resultado da simples presença de Varkatosh. - Entre Dante, estava a sua espera. Aliás, Último. É assim que o chamam agora não? Disse em um tom levemente sarcástico. O mago assentiu com a cabeça. O Dragão se apresentava ali em sua forma humanóide, Um humano delgado com longos cabelos lisos e ruivos com uma fina coroa de ouro e um único rubi perfeitamente lapidado dm destaque. Seus olhos eram de um vermelho flamejante e sua pele era pálida. O estômago de último parecia que iria virar do avesso a qualquer momento, apesar de não ser seu primeiro encontro com varkatosh e já ter presenciado o Dragão em sua Verdadeira forma, a simples presença da criatura o deixava muito incomodado o instinto gritava em sua cabeça para que saísse correndo para o mais longe quanto pudesse. Ficar ali demandava uma tremenda força de vontade. O dragão deleitava-se com a sensação, para ele o terror que causava era como ópio, viciante e inebriante.
- Pois bem, não o chamei aqui para apenas contemplar minha terrível presença, sente-se tenho uma tarefa para você. O Dragão sentou-se em uma poltrona e gesticulou para que o mago sentasse ao seu lado. Em uma pequena mesa entre eles repousava um mapa. - Preciso que recupere para mim um item de grande interesse para mim. Porém ele é muito bem guardado no Grande Deserto ao leste, ao norte da passagem de Shantai no antigo templo em ruínas de Haris. Há um covil de um dos filhos de Crigarus um jovem dragão azul, Lide com ele e os outros perigos de seu covil e me me traga uma pequena caixa de prata com algumas incrições em infernal. Pode reclamar o resto do tesouro para si, mas me traga a caixa. Você precisará de ajuda, destaquei uma tropa para auxilia-lo, considere isso um grande teste para sua capacidade e lealdade. Alguma dúvida? - Não milorde, partirei na primeira hora da manhã. - Mais uma coisa. Disse Varkatosh levantando-se e indo em direção a uma das prateleiras. - Estude um pouco, não vai querer ser pego de surpresa. Lhe disse entregando um livro muito grosso encapado em couro e dourado. Ah e parabéns pela performance em Ourobelo ouvi dizer que foi terrível. Disse o Dragão em um sorriso maligno dispensando o mago para sua próxima missão.
Valquíria, Esse era seu nome. Estava completamente encantada pelo jovem e simpático humano. Aquele sorriso encantador, aquelas palavras suaves. Seus pensamentos foram interrompidos pela porta atrás dela se abrindo. - Pode entrar Capitão, te espero aqui mais tarde. Disse com uma piscada e um sorriso nada inocente. Um homem Saiu pela porta, de meia idade, alto e forte. Ele tremia um pouco e estava muito pálido. Quando passou pelo mago acenou brevemente a cabeça quase um espasmo nervoso. Tal reação era resultado da simples presença de Varkatosh. - Entre Dante, estava a sua espera. Aliás, Último. É assim que o chamam agora não? Disse em um tom levemente sarcástico. O mago assentiu com a cabeça. O Dragão se apresentava ali em sua forma humanóide, Um humano delgado com longos cabelos lisos e ruivos com uma fina coroa de ouro e um único rubi perfeitamente lapidado dm destaque. Seus olhos eram de um vermelho flamejante e sua pele era pálida. O estômago de último parecia que iria virar do avesso a qualquer momento, apesar de não ser seu primeiro encontro com varkatosh e já ter presenciado o Dragão em sua Verdadeira forma, a simples presença da criatura o deixava muito incomodado o instinto gritava em sua cabeça para que saísse correndo para o mais longe quanto pudesse. Ficar ali demandava uma tremenda força de vontade. O dragão deleitava-se com a sensação, para ele o terror que causava era como ópio, viciante e inebriante.
- Pois bem, não o chamei aqui para apenas contemplar minha terrível presença, sente-se tenho uma tarefa para você. O Dragão sentou-se em uma poltrona e gesticulou para que o mago sentasse ao seu lado. Em uma pequena mesa entre eles repousava um mapa. - Preciso que recupere para mim um item de grande interesse para mim. Porém ele é muito bem guardado no Grande Deserto ao leste, ao norte da passagem de Shantai no antigo templo em ruínas de Haris. Há um covil de um dos filhos de Crigarus um jovem dragão azul, Lide com ele e os outros perigos de seu covil e me me traga uma pequena caixa de prata com algumas incrições em infernal. Pode reclamar o resto do tesouro para si, mas me traga a caixa. Você precisará de ajuda, destaquei uma tropa para auxilia-lo, considere isso um grande teste para sua capacidade e lealdade. Alguma dúvida? - Não milorde, partirei na primeira hora da manhã. - Mais uma coisa. Disse Varkatosh levantando-se e indo em direção a uma das prateleiras. - Estude um pouco, não vai querer ser pego de surpresa. Lhe disse entregando um livro muito grosso encapado em couro e dourado. Ah e parabéns pela performance em Ourobelo ouvi dizer que foi terrível. Disse o Dragão em um sorriso maligno dispensando o mago para sua próxima missão.
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Re: O Último - Ascensão e queda
O Grande Deserto
Três mil pés acima das areias calcinantes do deserto um falcão voa suave perscrutando as dunas à procura de presas. Com uma inclinação de suas poderosas asas e centenas de milhares de anos de instinto ele manobra a favor de uma corrente de ar quente ascendente e sobe mais algumas centenas de pés. Uma forma esguia e contínua avança lentamente pelas dunas, a ave ajusta seu ângulo e inicia um mergulho de reconhecimento. Apenas para arremeter alguns segundos depois, a suposta presa não estava sozinha e estava muito bem protegida.
O último observou calmo um falcão ensaiar um rasante na direção de seu grupo e voar para longe soltando um piado agudo característico. Sua coluna seguia um ritmo constante. Oito soldados todos hobgoblins, Disciplinados e leais comandados por Krish seu capitão e Cratos. O grupo seguia para o norte algumas centenas de milhas acima do grande platô. Segundo o Mapa que Varkatosh forneceu haveria uma ruína de um templo do povo lagarto onde estaria o artefato que o dragão almejava. Marchavam durante o dia e acampavam ao pôr do sol, acendiam uma discreta fogueira, Cratos enchia o cantil de todos com água fresca graças a sua magia, os soldados cuidavam das bestas de carga, quatro no total. Sem elas a missão seria impossível, o deserto é um território inóspito para aqueles que não o conhecem, ficar sem comida ou água seria morte certa, lenta e dolorosa salpicada pela insanidade. Enquanto comiam ao redor da modesta fogueira contavam Histórias, principalmente feitos da invasão a Merim, o mago sempre escutava mas pouco partilhava. Durante a noite faziam o turno de guarda sempre em pares, os dias e noites se passaram sem maiores distúrbios. Uma das bestas e um dos soldados pereceram engolidos por poço de areia movediça um dos muitos perigos do deserto. Um duro golpe, teríamos de racionar comida para retornarmos em segurança.
A marcha na areia macia do deserto era dificultosa e mais lenta alem de deixar bolhas terríveis nos pés devido ao calor, calor esse que fazia arder a pele e machucar os olhos, todos se cobriam dos pés a cabeça com tecidos apenas com aberturas para os olhos. Quando finalmente chegaram a passagem de Shantai púderam se abrigar melhor depois de alguns dias marchando pelas dunas. A Passagem de shantai era o começo de uma cadeia rochosa no meio do Deserto com planaltos e afloramentos de rocha quebrada e esculpida pelo vento, que era muito forte as tempestades de areia eram comuns naquela região e um perigo que não poderia ser ignorado. A passagem em si era marcada por uma grande rocha alta com a base mais estreita que o topo pelo efeito do desgaste do vento na rocha logo ao lado uns 50 metros uma grande rocha em algo que lembrava um arco. O vento pressionava uma duna contra essa rocha o que fazia com que a areia vertesse pelos sulcos do topo da formação formando cascatas de areia como várias cachoeiras que vertiam a areia quente do deserto por entre os espaços da rocha. Algo muito bonito e impressionante. Eles caminharam mais algumas horas agora pisando em solo firme a areia era dura quase quebradiça e em alguns pontos já era arenito, coeso e sólido. Chegaram em algumas formações que lembravam colunas, ali acamparam protegendo-se do vento que já castigava. Krish foi até o mago e sentou-se ao seu lado para comer sua porção de carne seca. - Grnhac. Mordia e saboreava o pedaço de charque. - Acha que estamos perto? Apesar da aparência Krish tinha uma voz eloquente e poderosa, e era muito querido entre as tropas. - acho que depois de amanhã chegaremos as Ruínas, se esse vento não nos atrapalhar mais. - É não vejo a hora de encontrar algumas presas para nos divertirmos um pouco já estamos cansados de toda essa areia. Reclamou o clérigo.
Dois dias de caminhada perigosa pelas rochas arenosas os levaram as ruínas de Haris. Algumas colunas e pedaços do que parececiam uam fundação se espalhavam pela área, algumas lonas puídas e estruturas de madeira mal arranjadas formavam um acampamento deveras improvisado. Um dos hobgoblins batedores veio até Cratos e relatou. - Senhor o acampamento vem sendo usado, pelos rastros podem ser Kobolds pelo menos quinze deles ou mais. Cratos franziu o cenho, olhou para mim e Krish. - Vamos com cautela, Procurem alguma entrada ou passagem! Não se desgarrem esses vermes são traiçoeiros. Krish se separou com dois soldados e foi investigar uma coluna suspeita, o mago respirou fundo algumas vezes e aguçou seus sentidos a procura de alguma vibração mágica distinta. Cratos e um soldado permaneceram ao seu lado enquanto Último se concentrava. O mago entoou um encantamento em voz baixa, um leve padrão se desenhou na areia como que uma seta. Da direção da seta o mago podia sentir um leve pulsar mágico. - Acho que o que procuramos está nessa direção disse apontando. Nesse momento um dos soldados que se separou dos demais estava revirando uma das lonas quando subitamente foi atingido na coxa por uma lança arremessada. O grito de dor do soldado colocou todos em alerta, mas ainda sim foram emboscados por criaturas pequenas de pés ágeis, cobertas de escamas amareladas e cabeça grande terminando em uma bocarra cheia de dentes. - Kobolds! Gritou Cratos. - Entrem em formação, acabem com eles! A batalha que se sucedeu seria simples e fácil não fosse termos sido surpreendidos e desconhecermos o terreno. Último atacou fazendo as pequenas criaturas guinchantes queimarem. Uma das criaturas acertou seu braço com uma espada curta que mais parecia uma pá de tão suja e enferrujada. O ferimento foi menor, porém suficiente para despertar a fúria do mago que derrubou-o antes que ele se desse conta do que o havia atingido. Eles venceram mas haviam perdido dois soldados, um deles teve a barriga lacerada e suas vísceras estavam todas espalhadas, outro foi atingido por uma pedra na cabeça e tinha um afundado bem feio na testa e sangrava muito pelos olhos, ouvidos e nariz. Enquanto último terminava de inspecionar os mortos ouviu uma agitação, um dos soldados tinha uma lança de arremesso trespassando sua garganta e ele gorgolejava enquanto tentava falar. O mago se aproximou, mas não havia nada que poderia ser feito, aquele hobgoblin seria mais uma baixa daquela missão. - Saiam da frente! O clérigo trombando e jogando de lado os que se reuniam ao redor do ferido. - segurem-no firme. Cratos e outro soldado seguraram o ferido enquanto Krish segurava um amuleto feito de osso, algumas penas e uma única e brilhante escama vermelha, tudo isso envolto em cordames de couro e raízes. Ele iniciou um cântico em sua própria língua gultural. Os outros soldados se afastaram hesitando com medo da magia. Sim, O mago notou a magia, podia senti-la. Krish de alguma forma conseguia canalizar a magia e converter sua pura energia para ajudar seus aliados em momentos de necessidade. Ele não havia estudado como o mago, era um dom natural, quase uma…Benção. - Mago preciso que puxe a lança quando eu mandar, puxe firme e de uma vez só. Ou ele estará condenado. O mago pegou com as duas mão na lança e aguardou o comando do clérigo que canalizava a energia mágica em sua mão esquerda em um brilho laranja. A tensão era palpável, poderia se cortada com uma faca, uma gota de suor escorreu pela lateral do rosto do mago. - Agora! Berrou Krish. Último puxou com força a lança com as duas mãos, Tanta força que caiu sentado na areia dura. O clérigo agarrou a garganta do soldado moribundo em um firme aperto houve um clarão laranja e então silencio… Uma inspiração dificultosa de ar quebrou o silêncio enquanto o soldado que não estava mais sangrando respirava com dificuldades. Cratos botou seu homem em pé e acenou positivamente para Krish. O soldado desde então ficou conhecido como rouco, sua voz sempre ficou arrastada, e ganhou uma bela cicatriz na garganta.
O último observou calmo um falcão ensaiar um rasante na direção de seu grupo e voar para longe soltando um piado agudo característico. Sua coluna seguia um ritmo constante. Oito soldados todos hobgoblins, Disciplinados e leais comandados por Krish seu capitão e Cratos. O grupo seguia para o norte algumas centenas de milhas acima do grande platô. Segundo o Mapa que Varkatosh forneceu haveria uma ruína de um templo do povo lagarto onde estaria o artefato que o dragão almejava. Marchavam durante o dia e acampavam ao pôr do sol, acendiam uma discreta fogueira, Cratos enchia o cantil de todos com água fresca graças a sua magia, os soldados cuidavam das bestas de carga, quatro no total. Sem elas a missão seria impossível, o deserto é um território inóspito para aqueles que não o conhecem, ficar sem comida ou água seria morte certa, lenta e dolorosa salpicada pela insanidade. Enquanto comiam ao redor da modesta fogueira contavam Histórias, principalmente feitos da invasão a Merim, o mago sempre escutava mas pouco partilhava. Durante a noite faziam o turno de guarda sempre em pares, os dias e noites se passaram sem maiores distúrbios. Uma das bestas e um dos soldados pereceram engolidos por poço de areia movediça um dos muitos perigos do deserto. Um duro golpe, teríamos de racionar comida para retornarmos em segurança.
A marcha na areia macia do deserto era dificultosa e mais lenta alem de deixar bolhas terríveis nos pés devido ao calor, calor esse que fazia arder a pele e machucar os olhos, todos se cobriam dos pés a cabeça com tecidos apenas com aberturas para os olhos. Quando finalmente chegaram a passagem de Shantai púderam se abrigar melhor depois de alguns dias marchando pelas dunas. A Passagem de shantai era o começo de uma cadeia rochosa no meio do Deserto com planaltos e afloramentos de rocha quebrada e esculpida pelo vento, que era muito forte as tempestades de areia eram comuns naquela região e um perigo que não poderia ser ignorado. A passagem em si era marcada por uma grande rocha alta com a base mais estreita que o topo pelo efeito do desgaste do vento na rocha logo ao lado uns 50 metros uma grande rocha em algo que lembrava um arco. O vento pressionava uma duna contra essa rocha o que fazia com que a areia vertesse pelos sulcos do topo da formação formando cascatas de areia como várias cachoeiras que vertiam a areia quente do deserto por entre os espaços da rocha. Algo muito bonito e impressionante. Eles caminharam mais algumas horas agora pisando em solo firme a areia era dura quase quebradiça e em alguns pontos já era arenito, coeso e sólido. Chegaram em algumas formações que lembravam colunas, ali acamparam protegendo-se do vento que já castigava. Krish foi até o mago e sentou-se ao seu lado para comer sua porção de carne seca. - Grnhac. Mordia e saboreava o pedaço de charque. - Acha que estamos perto? Apesar da aparência Krish tinha uma voz eloquente e poderosa, e era muito querido entre as tropas. - acho que depois de amanhã chegaremos as Ruínas, se esse vento não nos atrapalhar mais. - É não vejo a hora de encontrar algumas presas para nos divertirmos um pouco já estamos cansados de toda essa areia. Reclamou o clérigo.
Dois dias de caminhada perigosa pelas rochas arenosas os levaram as ruínas de Haris. Algumas colunas e pedaços do que parececiam uam fundação se espalhavam pela área, algumas lonas puídas e estruturas de madeira mal arranjadas formavam um acampamento deveras improvisado. Um dos hobgoblins batedores veio até Cratos e relatou. - Senhor o acampamento vem sendo usado, pelos rastros podem ser Kobolds pelo menos quinze deles ou mais. Cratos franziu o cenho, olhou para mim e Krish. - Vamos com cautela, Procurem alguma entrada ou passagem! Não se desgarrem esses vermes são traiçoeiros. Krish se separou com dois soldados e foi investigar uma coluna suspeita, o mago respirou fundo algumas vezes e aguçou seus sentidos a procura de alguma vibração mágica distinta. Cratos e um soldado permaneceram ao seu lado enquanto Último se concentrava. O mago entoou um encantamento em voz baixa, um leve padrão se desenhou na areia como que uma seta. Da direção da seta o mago podia sentir um leve pulsar mágico. - Acho que o que procuramos está nessa direção disse apontando. Nesse momento um dos soldados que se separou dos demais estava revirando uma das lonas quando subitamente foi atingido na coxa por uma lança arremessada. O grito de dor do soldado colocou todos em alerta, mas ainda sim foram emboscados por criaturas pequenas de pés ágeis, cobertas de escamas amareladas e cabeça grande terminando em uma bocarra cheia de dentes. - Kobolds! Gritou Cratos. - Entrem em formação, acabem com eles! A batalha que se sucedeu seria simples e fácil não fosse termos sido surpreendidos e desconhecermos o terreno. Último atacou fazendo as pequenas criaturas guinchantes queimarem. Uma das criaturas acertou seu braço com uma espada curta que mais parecia uma pá de tão suja e enferrujada. O ferimento foi menor, porém suficiente para despertar a fúria do mago que derrubou-o antes que ele se desse conta do que o havia atingido. Eles venceram mas haviam perdido dois soldados, um deles teve a barriga lacerada e suas vísceras estavam todas espalhadas, outro foi atingido por uma pedra na cabeça e tinha um afundado bem feio na testa e sangrava muito pelos olhos, ouvidos e nariz. Enquanto último terminava de inspecionar os mortos ouviu uma agitação, um dos soldados tinha uma lança de arremesso trespassando sua garganta e ele gorgolejava enquanto tentava falar. O mago se aproximou, mas não havia nada que poderia ser feito, aquele hobgoblin seria mais uma baixa daquela missão. - Saiam da frente! O clérigo trombando e jogando de lado os que se reuniam ao redor do ferido. - segurem-no firme. Cratos e outro soldado seguraram o ferido enquanto Krish segurava um amuleto feito de osso, algumas penas e uma única e brilhante escama vermelha, tudo isso envolto em cordames de couro e raízes. Ele iniciou um cântico em sua própria língua gultural. Os outros soldados se afastaram hesitando com medo da magia. Sim, O mago notou a magia, podia senti-la. Krish de alguma forma conseguia canalizar a magia e converter sua pura energia para ajudar seus aliados em momentos de necessidade. Ele não havia estudado como o mago, era um dom natural, quase uma…Benção. - Mago preciso que puxe a lança quando eu mandar, puxe firme e de uma vez só. Ou ele estará condenado. O mago pegou com as duas mão na lança e aguardou o comando do clérigo que canalizava a energia mágica em sua mão esquerda em um brilho laranja. A tensão era palpável, poderia se cortada com uma faca, uma gota de suor escorreu pela lateral do rosto do mago. - Agora! Berrou Krish. Último puxou com força a lança com as duas mãos, Tanta força que caiu sentado na areia dura. O clérigo agarrou a garganta do soldado moribundo em um firme aperto houve um clarão laranja e então silencio… Uma inspiração dificultosa de ar quebrou o silêncio enquanto o soldado que não estava mais sangrando respirava com dificuldades. Cratos botou seu homem em pé e acenou positivamente para Krish. O soldado desde então ficou conhecido como rouco, sua voz sempre ficou arrastada, e ganhou uma bela cicatriz na garganta.
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