Crônicas de Zandor
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Nirith - The rise and fall of the night flower

2 participantes

Ir para baixo

Nirith - The rise and fall of the night flower Empty Nirith - The rise and fall of the night flower

Mensagem por Nirith Qua Jan 27, 2021 11:51 pm

Olá, me chamo Nirith, tenho 22 anos e ganhei este pergaminho de minha protetora, a feiticeira Qirieth. Recebi instruções para que escrevesse minhas aventuras neles e sempre registrasse meus dias, pois ela estaria acompanhando. Pedi detalhes, mas ela apenas insistiu que relatasse minha história, então acho que começo do começo né?
Hoje eu me tornei parte oficial do clã de assassinos, mas nem sempre foi assim. Qirieth é o ínicio de minha história, ela conta que me encontrou na floresta quando eu era apenas um bebê. Ela havia saído aquele dia para coletar ervas e raízes, pois era o primeiro dia de lua nova de Umbar e é quando ela sabe que precisa repor seu estoque. Já estava percorrendo o caminho que sempre faz havia algum tempo quando ouviu passos por entre as árvores, ciente que viajantes e mercadores as vezes passavam pela região ela não se preocupou, mais adiante ouviu vozes do que pareciam ser um homem e uma mulher, eles pareciam um pouco nervosos, tentou seguir na direção das vozes com cautela, mas não viu ninguém e decidiu voltar para sua trilha. Momentos depois ouviu gritos e correria juntamente com um choro de criança. Se escondeu entre a vegetação e ficou em posição de ataque. Não demorou muito até que visse uma figura correndo com a criança. Era uma mulher, uma tiefling com a pele de um amarelo alaranjado. Tentou ver quem a perseguia, mas não viu ninguém e quando iria saltar de seu esconderijo para tentar ajudar uma flecha atingiu a mulher bem no peito pelas costas. Esta caiu no chão bem em frente de onde Qirieth se escondia. Com a boca cheia de sangue e um olhar de súplica olhou para Qirieth por entre a mata e com o que restava de suas forças disse “Nirith” e logo a vida se esvaiu de seus olhos ainda fixados na direção da Feiticeira que logo avistou dois humanos de estatura mediana, um deles estava carregando um arco e o outro um machado. Estavam rindo e comemorando enquanto andavam na direção do corpo da mulher. Ouviu o da machadinha dizendo “eu acabo com a criança”. Ao ouvir isso ela no impulso conjurou um encantamento em que as raízes das plantas começaram a se enrolar nos homens como cobras contorcendo e apertando até que estivessem os dois envolvidos completamente nas raízes, esperou até que estivessem imóveis e sussurrou “pelo menos vão servir de alimento para a floresta”, virou –se e observou melhor o cadáver da tiefling, além de sua cor notou também os pequenos chifres na cabeça, curvos e discretos, ela tinha traços delicados e ainda conservava em sua feição a dor e o desespero de antes de morrer. Pegou a criança nos braços e tentou acalma-la já que esta ainda chorava:

- Calma, pequena, foi apenas um susto, eu vou te levar para um lugar seguro.
A criança havia parado de chorar, mas parecia ainda um pouco assustada. Qirieth sorriu e começou a cantar uma canção enquanto amarrava o pano cinza em seu torso da mesma forma que estava na mãe da criança para que pudesse carrega-la e seguiu seu caminho de volta à seu chalé, prestando atenção para não ser seguida ou se haviam mais caçadores como aqueles pela floresta. No caminho encontrou um cadáver de um homem, também tiefling, provavelmente o marido da mulher, ele tinha chifres maiores, curvados e pele azul. Fez uma prece em élfico e seguiu para seu chalé. De vez em quando olhava o bebê para ter certeza que estava bem, próximo ao chalé ela já havia dormido, foi quando a observou melhor. Era uma tiefling também, mas sua pele era de um roxo bem escuro quase preto, chifres minúsculos protuberavam-se em sua cabeça e ela lembrava muito a mãe.
Chegou em casa, colocou a infante que ainda dormia enrolada no pano dentro de um caixote de madeira com feno no fundo, assim que virou de costas viu Nyara, sua gata preta olhando seriamente em sua direção.
- Ora, Nyara, é um bebê. Não iria deixa-la no chão. Eu logo irei devolver sua cama – dizia com um sorriso enquanto acariciava a cabeça da gata que por um momento pareceu se render, mas assim que os carinhos cessaram voltou a encarar o berço e riscou antes de descer da mesa e ir até a janela.
- Nirith, a flor da noite, um nome apropriado – falou Qirieth enquanto olhava para o bebê adormecido na cama de Nyara.
                                             
-------------------------- ; --------------------------
Os anos foram passando, Qirieth me criou e educou, passei a entender um pouco de poções, identificar ervas e ingredientes, especialmente aqueles responsáveis por fechar feridas e ajudar em doenças já que nunca tive aptidão para magia, não foi por falta de insistência de Qirieth, mas ela fez questão de me ensinar sobre as ervas curativas já que eu amava brincar de caçar e escalar árvores, coisas que sempre rendiam ou machucado ou outro. Mais velha, com 10 – 11 anos eu já consegui me defender razoavelmente com a adaga e fui autorizada a andar sozinha pela floresta, desde que não me afastasse muito. Fazia também a coleta das ervas na lua nova, na maioria das vezes acompanhada por minha protetora, mas vez ou outra quando estava cuidando de alguma poção ou havia ido até a cidade entregar sua produção essa era minha responsabilidade. Além disso, minha atividade favorita era caçar ao lado de Nyara que por sinal ficou muito apegada a mim e agora dormia comigo em minha cama.
Certo dia, eu já tinha 15 anos e estávamos eu e Qirieth na floresta colhendo frutas, em uma pequena área em que ela plantou vários tipo de árvores frutíferas, quando avistei um alce ao longe, minha visão de calor era extremamente útil nessas horas e decidi caça-lo, já que nossa carne já estaria para acabar. Chamei minha protetora com um assovio leve e sinalizei para o alce que estava caminhando há alguns metros de distancia de nós, peguei minha adaga e parti para o ataque.
Me abaixei e fui da forma mais silenciosa possível por trás do animal e pulei em cima dele já com a adaga cortando sua garganta. O Alce nem teve tempo de entender o que aconteceu e já caiu morto no chão. Peguei a corda que sempre carregava e o amarrei pelas patas para que pudesse arrasta-lo até em casa. No caminho percebi que Qirieth estava absorta em pensamentos, não havia cantado e muito menos conversado comigo. Seguimos quietas até chegar em casa.
- Vou lá para fora, vou aproveitar que ainda está claro para limpar a carcaça -  disse eu enquanto ela guardava as frutas resultantes da coleta.
- hum? Ah, claro – falou ela saindo do transe de seus pensamentos – eu vou dar uma saída, volto em algumas horas -  terminara de colocar as últimas frutas no cesto e se dirigia em direção à sua capa. Percebera que eu a olhava preocupada e disse enquanto vinha em minha direção com as mãos estendidas – ah querida, não é nada -  passou as mãos em meus cabelos, tomando cuidado com os chifres protuberavam o sobre meu cabelo -  vou apenas à cidade, estou pensando em algo que poderá te ajudar na sua vida. Quando chegar prometo te dar mais detalhes. – e saiu pela porta enquanto me mandava um beijo.
Fiquei pensando no que ela queria dizer com isso enquanto limpava o animal – Sabe Nyara, eu sei que ela queria que eu ficasse aqui e seguisse com a produção de poções, mas eu quero mais, quero sair por aí, quero ver pessoas, conhecer os seres que ela conta em suas histórias, quero lutar e não apenas caçar animais... – A gata me olhou e logo começou a lamber sua pata, visivelmente desinteressada no meu desabafo – o que será que ela quis dizer com isso...
Acabei dormindo cedo naquela noite e acordei com ela preparando algo para comermos pela manhã, como o chalé era apenas um cômodo grande fiquei na cama observando-a. Ela era alta, tinha cabelos castanhos que ia até a cintura, uma pele bronzeada que as vezes lembrava o mel, seus olhos verdes combinavam com os brincos de esmeralda que ela sempre usara. Suas orelhas pontiagudas apontavam por entre seus cabelos um pouco bagunçados, mas de alguma forma sedosos. Olhando assim ela não parecia ter mais que 20 anos, mas para os elfos seria muito mais que isso...
- ah, já acordou? – disse ela sorridente olhando pra mim enquanto espremia umas frutas para fazer suco – Hoje quero te levar pra conversar com uma pessoa na cidade.
Eu levantei, fui até ela, me reclinei por cima da mesa e perguntei – quem? Que horas voltou ontem?
- voltei três horas depois de sair, não se preocupe, eu sei me cuidar. – disse enquanto apertava minha bochecha, aproveita coloque um pouco de frango pra Nyara – falou apontando com a cabeça para a gata que estava sentada ao lado da vasilha olhando pra nós duas – eu sei que você não quer ficar aqui no chalé e muito menos mexer com as poções, então arranjei alguém pra te treinar, já que você quer lutar, e eu admito que você leva jeito....
Ela estava arrumando a mesa enquanto falava e assim que olhou pra mim só me viu pulando em cima dela – é serio? Eu vou treinar? Com alguém da cidade? – eu sorria e abraçava ela o mais forte que podia – obrigada, obrigada, de verdade! Você ouviu Nyara? Eu vou lutar! – a gata estava mais interessada nos pedaços de frango e nem se dignou a olhar em minha direção.
Ela sorriu e me olhou nos olhos emocionada, ela realmente se importava com minha felicidade – agora vamos comer pra chegarmos lá o quanto antes.
Comemos, pegamos os cavalos e fomos em direção à cidade, que ficava próxima ao chalé, menos de 90 minutos cavalgando e já avistamos as construções que existem por fora da muralha. Como sempre acompanho Qirieth nas entregas conheço os comerciantes e a parte comercial da cidade, que é muito movimentada, havia muito barulho, pessoas vendendo todo tipo de coisa, peixes, carnes, animais, bugigangas e itens mágicos. Elfos, Tiefling, Anões, e todas as outras raças conhecidas e desconhecidas, juro que uma vez vi uma mulher polvo e um homem caranguejo junto com um homem morsa deixando algumas caixas, pelo que entendi eles transportavam cargas de navio... Ninguém pareceu se importar muito com eles. Seguimos até entrar na parte da mais antiga da cidade, que ainda ficavam dentro das muralhas, muitas residências ficavam naquela região, eu já havia ido lá uma ou duas vezes, mas não o suficiente para conhecer alguém, entramos por uma rua que já não era calçada como o resto e paramos em frente a uma casa antiga de madeira. O dia estava ensolarado e claro além de quente. Descemos dos cavalos e Qirieth bateu à porta, um homem velho atendeu e sorriu ao nos ver! Olá velha amiga, estava esperando você, essa deve ser Nirith - como está menina?
- bem, animada com o treinamento! – olhei pra ele com olhos ansioso e como quem perguntasse se fosse ele a me treinar.
O homem era um humano, de uns 65 anos, com cabelo grisalhos e uma barba igualmente grisalha que ia até o peito, tinha uma barriga redonda e protuberante, uma voz rouca e cansada, mas animada. Sua risada preencheu ecoou pela varanda – não, eu não vou te treinar, este seria meu neto, ele deve estar descendo a qualquer momento, vamos, entrem, entrem.
Qirieth entrou na frente e foi conversando com ele e eu segui atrás, entramos em uma sala aconchegante com um tapete de uso no cento, poltronas de pele e vários adornos nas paredes de cabeças de animais empalhados ou chifres e dentes expostos, claramente suvenirs de suas caçadas. Sentamos próximo a uma janela para sentirmos o vento. – Ele não está tão animado assim sobre o treinamento, mas como eu disse que era para você, Qirieth e sobre o quão importante você é pra mim ele aceitou – falou ele com uma ternura e calor no olhar direcionado à bela elfa sentada a sua frente.
Ela sorriu e com a mesma ternura no olhar respondeu – eu não teria como ser mais grata a isso, você não sabe o quanto está fazendo minha protegida feliz.
Qirieth nunca gostou muito que eu a chamasse de mãe, pois ela não queria tomar o lugar que pertencia a minha mãe biológica, mas sempre me tratou como sua filha. Eu respeitava e a amava como minha mãe.
Eu percebi que tinha algo a mais entre eles quando depois dessa conversa os olhares ainda continuaram interligados por alguns segundos. Quando eu ia perguntar o nome do senhor que nos atendera um garoto de uns 16 anos desceu as escadas. Ele tinha cabelos negros e um início de barba crescendo. Era pouca coisa mais alta que eu e estava usando roupas simples e confortáveis. – Olá, você deve ser Nirith, eu sou Armond. Neto de Sulierv. Também conhecido como esse senhor que só não morreu ainda por sorte – falou em minha direção com um sorriso e depois apontando para o senhor Sulierv com uma risada leve e agradável.
Os dois riram e Sulierv disse, bom, ele já fez tudo não é mesmo, eu ainda tenho muitos anos nessa carcaça velha, então não se preocupe, a sorte está ao meu lado sempre! – disse enquanto segurava um medalhão que tinha uma esmeralda, muito parecida com as dos brincos de Qirieth, apenas dei um sorriso de canto e acenei com a cabeça para Armond.
- Agora que já estão apresentados eu eu Qirieth vamos andar um pouco pela cidade e deixaremos vocês discutindo os termos do que quer que decidam fazer. Vamos? – ele estendeu o braço para Qirieth que eu juro obter corado um pouco. Ela colocou sua mão sobre a dele e os dois se dirigiram até a porta.

- Não se matem, por favor – disse ela antes de sair lançando um olhar serio em minha direção.

- então, como faremos isso? - perguntei com um sorriso
- Bem, pelo que me disseram que você meio que sabe caçar, eu precisaria te ensinar a lutar. Qual é a sua arma?
Mostrei a ele minha adaga - apenas uma adaga normal que comprei no mercado alguns anos atrás.
- corpo a corpo, hein? - ele sorriu e ergueu as sobrancelhas - Vamos ver o que você sabe fazer ... Lá fora - disse ele olhando ao redor da sala.
Saímos depois que ele pegou algumas armas e outras coisas de uma grande bolsa de couro.
Ele se levantou e disse - venha com tudo o que você tem.
Tudo o que ele tinha era uma adaga igual a minha. Eu me preparei e ataquei, ele mal se moveu e parou minha adaga. - Legal, de novo - disse ele me olhando nos olhos.
- não precisa perguntar duas vezes - investi mais uma vez e novamente minha adaga foi parada pela dele.
Fizemos isso por um tempo e eu estava ficando chateada com a maneira como ele estava tão relaxado e rindo enquanto eu suava e ficava cansada, ele mal havia se movido desde que começamos.
Eu voltei e apenas joguei minha adaga nele em frustração, ele só teve tempo de se abaixar ou seria atingido no rosto.
- Nossa, calma garota, é dificil acertar um alvo que te vê, certo? Vamos trabalhar nisso, mas quer saber? Você tem bons movimentos e grande força, só precisamos melhorar. 3 vezes por semana está bom para você? - ele devolveu minha adaga.
- Sim - eu ainda estava com raiva por não ter conseguido bater nele - vamos fazer assim - suspirei.
-------------------------- ; --------------------------
Por 3 anos treinamos juntos e ficamos cada vez mais próximos um do outro. Ele me disse que Qirieth e Sulierv se amavam, mas como ela era um elfo e ele um humano, seria difícil para eles realmente terem uma vida juntos, no dia em que decidiram se separar ele lhe deu os brincos e pegou o colar para ele mesmo. Ele se casou, teve um filho que morreu alguns anos antes de eu conhecer Armond, era o pai dele, ele o ensinou a lutar e não treinava com ninguém desde a morte do pai. A esposa de Sulierv morreu no parto e ele nunca mais se casou. 5 anos atrás ele encontrou Qirieth no mercado e eles começaram a conversar novamente, ela ainda estava com os brincos e ele com o colar. Foi triste e lindo ao mesmo tempo. Eles nunca tiveram nada de verdade, mas passariam algum tempo juntos quando eu estivesse treinando com Armond.
Eu e o Armond acabamos nos apaixonando e começamos a namorar, eu passava muito mais tempo na cidade com ele ou na floresta caçando ou treinando.
-------------------------- ; --------------------------
Um dia estávamos fazendo um piquenique na floresta, era um dia ensolarado e estávamos rindo, com as armas ao nosso lado. Não vimos ninguém, não ouvimos ninguém. Tudo que me lembro é dele caindo morto ao meu lado. Uma flecha fincada em suas costas. Eu simplesmente me levantei e corri para um lugar onde pudesse me esconder. Minha adaga em uma mão, a dele na outra e pronta para matar quem quer que estivesse lá. Não demorou muito até que ouvi passos e pude ver duas pessoas com minha visão de calor. Eu podia ouvi-los dizendo “onde está o tiefling? Seus chifres seriam uma boa lembrança, é a última coisa que preciso para minha coleção ”. Usei minha furtividade e tudo que aprendi para matar aqueles assassinos da maneira mais dolorosa possível. Eu os destruí naquele dia, era como se uma ira tivesse se apossado de mim, eu estava com sede de seu sangue e queria fazê-los sofrer tanto quanto eu. Depois que eles morreram e eu me acalmei um pouco, fui até Armond. Ele estava realmente morto. Eu chorei muito, tudo que eu podia fazer era chorar e sentir aquela dor no meu peito, eu senti como se um buraco fosse explodir em meu peito. Depois de algumas horas, decidi caminhar para algum lugar para talvez aliviar a dor. Eu o enterrei e saí, sua adaga comigo. Ao longo do meu caminho, uma mulher veio até mim, eu estava tão distraído em minha dor que, quando a vi, meu instinto foi atacar. Ela parou minha adaga e disse que não iria me machucar, só queria conversar. Ela me explicou que era uma assassina e me viu matando aqueles homens, aparentemente um deles era um alvo dela e ela acha que eu seria uma boa adição ao clã. Eu disse que iria pensar sobre isso e talvez chegar até ela. Ela me disse que eu não seria capaz de rastreá-la, mas me deixou um nome, Arcturus, um humano que tinha uma loja de itens mágicos. Ela me disse para perguntar a ele sobre Cassidy e depois foi embora.
Voltei para a cabana e chorei enquanto explicava tudo para Qirieth. Ela ficou muito preocupada comigo e conversou com Sulierv e explicou o que aconteceu. Ela o levou para onde ele foi enterrado também. Seria demais para mim. Depois de alguns dias, aquela mulher ainda estava em minha mente e decidi ir atrás dela. Fui atrás de Arcturus e perguntei a ele sobre Cassidy como ela disse, ele então me deu um bilhete com o endereço dessa Cassidy.
Segui até o local marcado no papel e cheguei em uma casa na parte mais afastada e antiga da cidade, extremamente quieta e praticamente deserta, muito diferente do mercado ou da parte principal. Levaram 3 dias a cavalo para chegar lá. Desci do meu cavalo e bati na porta. Uma mulher jovial abriu e me olhou sem dizer nada. Eu perguntei se Cassidy estava e ela apenas abriu a porta o suficiente para que eu passasse. Entrei e não demorou muito até que a mulher que eu vira na floresta aparecesse.
- Você veio então. Sabia que viria. – ela tinha cabelos loiros e uma pele extremamente pálida, tinha orelhas pontudas, provavelmente uma meio elfo.
- Eu ainda não tenho uma resposta, apenas quero saber mais detalhes sobre o que me propôs.
- Você já tem a resposta, se não não teria vindo, mas posso explicar melhor. Primeiro você vai ter que esquecer da sua vida, pessoas que conhece, ama, se importa. Desistir de ter um lar, um local permanente e estar disposta a matar. Que tal? A grana é boa e no geral é tranquilo.
- Entendi. E matar pessoas está nessa conta, correto? – olhei ela nos olhos sabendo a resposta.
- é um dos serviços que fazemos, mas não nos limitamos somente a isso, não. Sedução, roubo, tortura, manipulação.. é divertido. – ela tinha um sorriso cínico no rosto e uma expressão de prazer. – e aí?.
- Preciso acertar mais algumas coisas e eu aceito fazer parte disso.
- Você tem 8 dias até eu terminar o que preciso fazer aqui. Volte aqui e seguimos juntas para iniciarmos seu treinamento.
Eu acenei e saí da casa. Voltei para o chalé e expliquei para Qirieth que eu resolvera partir e seguir meu caminho e que provavelmente não nos veríamos mais.
Choramos juntas, conversamos um pouco, ela me ajudou a arrumar provisões e me desejou toda a sorte do mundo e me entregou esse pergaminho com as instruções do início desse relato. Naquela noite eu parti para começar minha nova vida.
Encontrei Cassidy novamente, partimos para uma região mais ao norte e ela iniciou meu treinamento, aprendi novas habilidade, formas de matar com dor ou sem dor, torturas, manipulações e uma habilidade maravilhosa que é usar minha cauda como um membro ou arma. Após estar devidamente treinada ela me levou até o líder e este me deu um teste. O qual passei no dia em que escrevi esse relato. Depois de amanhã parto para a minha primeira missão, vamos ver como as coisas se sairão. Irei arrumar minhas adagas que agora são 3. A minha, a de Amond e a que Cassidy me deu após passar no teste. Assim que tiver novidades escrevo novamente. Até!
Nirith - The rise and fall of the night flower 143936918_807557226640269_9117431606092819112_o.jpg?_nc_cat=110&ccb=2&_nc_sid=730e14&_nc_eui2=AeHzHRTlkFctA6tEL1QsQEnNGc_8wLbb5s4Zz_zAttvmzqoHlrIZUOijrJ4Ndv8wo504K06CyD08wq-BcSlnl5A9&_nc_ohc=Px3DzYUSCasAX_SPkIU&_nc_ht=scontent.fcgb3-1
Nirith
Nirith
NPC

Mensagens : 3
Data de inscrição : 23/01/2021
Idade : 25
Localização : Cuiabá

Ir para o topo Ir para baixo

Nirith - The rise and fall of the night flower Empty Re: Nirith - The rise and fall of the night flower

Mensagem por Felipe Savino Qui Jan 28, 2021 1:58 am

Nirith, como a flor que floresce quando Umbar está cheia. Pode pegar seu Benny extra na primeira sessão.
Felipe Savino
Felipe Savino
Dungeon Master

Mensagens : 187
Data de inscrição : 28/11/2016
Idade : 34
Localização : Cuiabá

https://zandor.forumeiros.com

Nirith gosta desta mensagem

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos